Confissões, risos, cânticos e novos amigos marcam o ambiente neste espaço da Jornada Mundial da Juventude.
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As ruas de Lisboa enchem-se, por estes dias, de jovens de todo o mundo que, muitas vezes, entoam um cântico repetido em várias Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ): "Esta é a juventude do Papa".
Mas este também é "o Papa da juventude", afirma José Navas, jovem que vive em Portugal a sua segunda JMJ. A primeira foi no Panamá, sua terra natal.
"É o Papa dos jovens porque nos ouve e lembra à juventude os ensinamentos de Jesus", afirma o panamenho, na Cidade da Alegria, localizada na zona de Belém, em Lisboa.
Pronto a comparar o evento no Panamá, em 2019, com o de Lisboa, José admite que, desta vez, pode aproveitar mais todas as cerimónias. "Era voluntário, por isso é uma experiência diferente", salienta. Mas há uma coisa de que tem certeza: "A logística das refeições correu melhor no Panamá".
Ainda assim, o jovem elogia a "alegria" e a "amizade" dos portugueses.
A Cidade da Alegria, no Jardim Vasco da Gama, reúne grande parte das atenções dos peregrinos nesta quarta-feira, dia em que o Papa Francisco chegou a Portugal e em que todas as atenções se concentraram em Belém.
Além de José são milhares os jovens que resistem ao calor e se concentram nesta "cidade" para explorar o Parque do Perdão – repleto de confessionários - e a Feira Vocacional – onde se encontram bancas de diversas congregações católicas.
Iluminados pelo sol que se faz sentir forte estão centenas de confessionários, que foram muito requisitados por todos os jovens. Os padres ouviram, em vários idiomas, as confissões da juventude de todo o mundo.
Os jovens são ouvidos e fazem-se ouvir com cânticos e gritos que animam a Cidade da Alegria. Numa das entradas, um grupo de porto-riquenhos conseguia conquistar, com música e passos de dança, todos os que por eles passavam.
"A fé não está morta"
Também a viver a sua segunda experiência numa JMJ está Miranda Peraza. A americana, filha de pais guatemaltecas, diz estar a "adorar" Portugal e os seus "edifícios históricos".
Comparando com a primeira vez no evento, também no Panamá, Miranda realça o "tempo menos nublado" e acrescenta que "em Lisboa tem visto mais países representados".
"A fé não está morta. Muitos jovens que vivem a fé não estão sozinhos", assume Miranda, que aproveita a sombra das árvores que servem de refúgio ao calor para muitos dos peregrinos presentes.
Antes de chegar a Lisboa, Miranda esteve uma semana em Guimarães a participar nos "Dias nas Dioceses", evento de acolhimento aos peregrinos que decorreu em paróquias de todo o país. O primeiro contacto com Portugal deixo-a bem impressionada e considerou a 'cidade berço' "muito acolhedora".
"O Papa uniu-nos"
A JMJ é um evento que mobiliza milhares de jovens, mas nem só com juventude se compõe uma das semanas mais esperadas pelos católicos.
Depois de terem visto o Papa chegar a Belém, os brasileiros Arthur, Joana e Camila encantaram-se pela amabilidade de uma portuguesa que também esperava a passagem do Sumo Pontífice.
"Perguntaram-me se tinha planos e eu disse que não", explica Arminda, que acrescenta: "Convidaram-me para juntar-me a eles e aceitei."
Depois de terem passado a tarde juntos, os brasileiros e a portuguesa, agora amigos, admitem que vão continuar a combinar planos para os próximos dias da JMJ.
"O Papa uniu-nos e trouxe felicidade", destaca Arminda, rodeada dos seus novos amigos.
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