Mulher recebe 215 mil euros porque o chefe não a deixou sair mais cedo para ir buscar a filha

Diretor da empresa alegou que mudança iria causar "um efeito prejudicial na capacidade de atender à procura dos clientes".

08 de setembro de 2021 às 08:22
Esperança de vida à nascença aumentou para 81,17 anos Foto: Correio da Manhã
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Uma mulher foi indemnizada em cerca de 215 mil euros, após o chefe não a ter deixado sair mais cedo para ir buscar a filha recém-nascida à creche.

Alice Thompson trabalhava como gestora de vendas numa empresa em Surrey, Inglaterra. Ganhava cerca de 140 mil euros anuais, até que ficou grávida em 2018.

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Alice tentou negociar o horário com o patrão e sugeriu sair do trabalho às 17h00, ou seja, uma hora mais cedo, para conseguir ir buscar a filha bebé. Segundo o Metro, o diretor, Paul Sellar, rejeitou a proposta alegando que a empresa não podia pagar o mesmo e que a mudança iria causar "um efeito prejudicial na capacidade de atender à procura dos clientes" e "incapacidade de reorganizar o trabalho entre a equipa existente".A mulher inglesa demitiu-se após a resposta negativa e decidiu levar a empresa a tribunal, reclamando que a filha não ia ter "a mesma experiência" quando crescesse. O tribunal deu razão a Alice e atribuiu-lhe uma indemnização de cerca de 215 mil euros devido a perda de rendimentos, prejuízo aos sentimentos e interesses, devido à insistência da empresa em recusar deixá-la sair mais cedo, o que a colocava em "desvantagem".

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