Apresentadora e o cantor fizeram o público levantar-se nas arquibancadas no final da madrugada.
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A apresentadora Sabrina Sato e o veterano cantor e compositor Martinho da Vila fizeram o público levantar-se nas arquibancadas no final da madrugada deste domingo ao encerrarem os desfiles das escolas de samba deste ano no Rio de Janeiro como os grandes destaques da Vila Isabel, a última agremiação a passar pelo sambódromo da Avenida Sapucaí. Com um samba enredo feito em homenagem ao próprio Martinho da Vila, a Vila Isabel empolgou o público, que cantou e aplaudiu o tempo inteiro, e desponta como uma das candidatas ao título do Carnaval deste ano.
Martinho da Vila, de 84 anos, mostrou ainda ter muito fôlego e desfilou nada menos de duas vezes consecutivas, primeiro como elemento surpresa da Comissão de Frente, girando numa plataforma que o mostrava em destaque para todo o sambódromo e, depois no chão, numa ala da Vila Isabel com 140 membros da sua enorme família. Já Sabrina Sato, que esbanjou beleza e simpatia numa fantasia azul luxuosa, foi ovacionada pelo público na Sapucaí merecidamente, depois de ter desfilado quatro horas antes pela outra sua escola do coração, a Gaviões da Fiel, no Carnaval de São Paulo, e ter enfrentado uma tensa maratona para chegar a tempo do desfile da Vila Isabel no Rio de Janeiro, uma viagem contra-relógio que só deu certo por ter contado com um jatinho particular e com batedores da polícia para abrirem caminho em terra na ida para o aeroporto e para o sambódromo.
Com o refrão do samba baseado na letra de uma conhecida canção do próprio Martinho, "Canta, canta, minha gente", a Vila Isabel levou para o sambódromo uma mensagem de alegria e de esperança em tempos melhores, bem ao estilo do sempre sorridente e optimista cantor. A escola há muito queria fazer esta homenagem a Martinho da Vila, ainda em vida, expressando a gratidão pelo amor e dedicação do veterano artista à escola, a quem já deu, como um dos compositores dos sambas, quatro títulos do Carnaval do Rio de Janeiro.
Os outros destaques desta segunda e última noite de desfiles das escolas de samba do grupo especial, que começaram ainda na noite de sábado, foram a Académicos do Grande Rio e a Unidos da Tijuca. A Grande Rio, em que a actriz Paolla Oliveira foi um dos grandes destaques, contou na Avenida Sapucaí a crença africana no orixá Exu, normalmente associado ao mal, mas por um prisma bem mais positivo, e a Unidos da Tijuca desenvolveu na passarela com muita alegria a lenda indígena sobre o guaraná.
As outras três escolas que desfilaram nesta última noite, Portela, Paraíso da Tuiuti e Mocidade Independente de Padre Miguel, tiveram problemas, alguns graves, com os seus carros alegóricos, e perderam tempo que vai custar pontos a menos ou sofreram com buracos bem visíveis na passarela, igualmente penalizados pelos jurados. Na primeira noite de desfiles no Rio, de sexta para sábado, já tinham passado pela mesma avenida as escolas de samba Mangueira, Beija-Flor, Salgueiro, São Clemente, Imperatriz Leopoldinense e Viradouro, e a grande campeã deste ano será conhecida na próxima quarta-feira, quando serão finalmente abertos os envelopes com as notas dos jurados.
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