Correio da Manhã
JornalistaMilhares de apoiantes do presidente dos EUA, Donald Trump, reuniram-se esta quarta-feira em protesto à frente do Congresso para impedir a validação da vitória de Joe Biden, que deverá tomar posse no próximo dia 20. Os protestos subiram de tom e vários manifestantes invadiram o Capitólio.
As milhares de pessoas pró-Trump ultrapassaram as barreiras de segurança, destruíram as janelas do edifício em Washington e lançaram o caos.
No decorrer dos tumultos entre manifestantes e segurança, pelo menos uma mulher foi baleada na região do pescoço e foi transportada para o hospital em estado crítico onde acabou, mais tarde, por morrer. A polícia de Washington DC anunciou durante a noite que pelo menos cinco pessoas morreram na invasão.
Há ainda pelo menos 14 polícias feridos tendo pelo menos um sido hospitalizado. Pelo menos 52 pessoas foram detidas.
Os trabalhos para a certificação dos resultados da eleição de Joe Biden como novo presidente dos EUA só foram retomados cerca da 1 da manhã. Após a confusão, foram vários os republicanos que mudaram o seu sentido de voto, em vários estados, dando mais força à vitória democrata de Joe Biden, que foi confirmada pelo Congresso.
Dezenas de manifestantes irrompem pelo Capitólio
Dezenas de manifestantes destruíram janelas e portas do Capitólio e forçaram a entrada no edifício em Washington.
BREAKING: revolution in process as Trump supporters break into the Capitol building, attacking police, breaking windows, and knocking down doors
Full anarchy at this "mostly peaceful" demonstration DC
The people have pushed through & are storming to main chambers pic.twitter.com/NW6VDDNBQw
— ELIJAH SCHAFFER (@ElijahSchaffer) January 6, 2021
Manifestantes destroem janelas do Capitólio
Trump supporters break into the U.S. Capitol Building after storming the police line here in Washington #DC#Trump#DCRally#BreakingNewspic.twitter.com/Q8jdQjqNla
— Brendan Gutenschwager (@BGOnTheScene) January 6, 2021
Donald Trump pede que manifestantes "apoiem a polícia"
Donald Trump pediu para que os manifestantes mantenham a calma e que apoiem a polícia do Capitólio.
Please support our Capitol Police and Law Enforcement. They are truly on the side of our Country. Stay peaceful!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 6, 2021
Decretado recolher obrigatório em Washington D.C.
Foi decretado recolher obrigatório em Washington D.C. a partir das 18h00 depois de manifestantes pró-Trump terem invadido o Capitólio.
Seguranças do Capitólio de armas apontadas para impedir entrada dos manifestantes
Video from the chamber. pic.twitter.com/UKF7MScHKN
— Matt Fuller (@MEPFuller) January 6, 2021
Apoiantes de Trump usam extintores para entrar no capitólio
Ahora mismo dentro del Capitolio. pic.twitter.com/qZW6PIURyI
— Alvise Pérez (@Alvisepf) January 6, 2021
Invasores escalaram Capitólio para evitar polícia
WASHINGTON DC: Manifestantes escalam prédio do Congresso americano. Vários andares e salas já teriam sido ocupadas. pic.twitter.com/tGS1xGiJQC
— Direto da América (@DiretoDaAmerica) January 6, 2021
Mulher em estado crítico após ser baleada
Uma mulher ficou ferida gravemente na invasão violenta do Capitólio em Washington.
Segundo a CNN, a mulher terá sido baleada no pescoço.
Gotta be this lady. Unbelievable. pic.twitter.com/U8t9gD909f
— Brian (@bfmcnal) January 6, 2021
Donald Trump pede paz
Donald Trump voltou a recorrer ao Twitter para pedir paz.
I am asking for everyone at the U.S. Capitol to remain peaceful. No violence! Remember, WE are the Party of Law & Order – respect the Law and our great men and women in Blue. Thank you!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 6, 2021
Guarda Nacional enviada para o Capitólio para travar manifestantes
A Guarda Nacional já foi requesitada e está a caminho do Capitólio para travar os milhares de manifestantes que invadiram o congresso dos EUA em Washington D.C.
Segundo Capitólio invadido por apoiantes de Trump
Há um segundo Capitólio que foi esta quarta-feira invadido pelos apoiantes de Trump. Segundo relatos, trata-se do Capitólio do Kansas.
Vários polícias feridos na violenta invasão do Capitólio
Vários polícias feridos na violenta invasão do Capitólio, avança a CNN. Pelo menos um foi transportado para o hospital.
Descobertos engenhos explosivos perto do Capitólio em Washington D.C.
Descobertos dois engenhos explosivos perto do Capitólio em Washington D.C.. Os dispositivos já foram inativados - através de explosão controlada.
Biden pede a Trump que cumpra juramento e exija fim dos protestos
Joe Biden, presidente eleito dos EUA, pediu a Trump para ir à TV de imediato defender a Constituição e exigir aos apoiantes que cessem com a violência e a invasão ao Capitólio.
O presidente eleito afirma que a palavra de um presidente pode fazer o bem ou o mal e apela a Trump que faça alguma coisa de imediato. "Ergue-te", apelou Biden.
"A América é muito melhor do que aquilo que estamos a ver hoje", afirmou. "Trata-se de um ataque àquilo que é mais sagrado para os norte-americanos", acrescentou.
A declaração de Donald Trump após apelo de Biden
O ainda presidente dos Estados Unidos dirigiu-se esta quarta-feira aos seus apoiantes após o apelo de Joe Biden, presidente eleito.
Numa declaração onde insiste na tese de fraude e diz que os apoiantes são "muito especiais", Trump apela à paz: "Vão para casa. Temos de ter paz".
Trump defendeu ainda que "os outros são maus" e que tem de se aguardar agora para se perceber como os vão tratar.
"Eu sei o que estão a sentir. Mas este é o momento de irem para casa. E irem pacificamente", disse Trump, num vídeo divulgado na sua conta pessoal da rede social Twitter.
"Tivemos uma eleição que nos foi roubada. E todos o sabem. Mas agora têm de ir para casa. Nós precisamos de ter paz. Temos de ter lei e ordem. (...) Não queremos que ninguém se magoe. Nunca houve um período como este, em que a eleição nos foi tirada. A mim, a vocês, a todos. Esta foi uma eleição fraudulenta. Mas agora temos de ter paz. Por isso, vão para casa", concluiu.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 6, 2021
Forças de intervenção já estão no local
As Forças de Intervenção já se encontram no local para reforçar ação de desmobilização dos apoiantes que se mantêm ainda junto ao Capitólio.
FBI SWAT team in Capitol complex pic.twitter.com/SCLDTlQ0g0
FBI SWAT team in Capitol complex pic.twitter.com/SCLDTlQ0g0
— Leigh Ann Caldwell (@LACaldwellDC) January 6, 2021
Vários protestos em edifícios do Capitólio em vários locais nos EUA
Protestos mais pequenos em edifícios do Capitólio em todos os EUA também ocorreram esta quarta-feira. Salem, Oregon, Atlanta, Denver e Topeka, foram alguns dos locais onde os apoiantes do presidente Trump se reuniram.
"Estamos apenas a começar", disse um líder dos protestos.
Em Atlanta, dezenas de pessoas estavam em frente ao Capitólio, muitas com bandeiras. Em Denver, centenas de pessoas reuniram-se em frente ao Capitólio do Colorado.
Invasão do capitólio por apoiantes de Trump inviabilizou ratificação da vitória de Biden
A invasão do Capitólio por apoiantes do Presidente cessante norte-americano, Donald Trump, inviabilizou hoje a ratificação, por parte do Colégio Eleitoral, da vitória do democrata Joe Biden nas eleições de 03 de novembro.
Pouco antes do início dos trabalhos da reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Representantes, foi travada uma guerra verbal entre Trump e o seu vice-Presidente, Mike Pence, com o chefe de Estado cessante a pressioná-lo para que não permitisse que o Congresso ratifique os resultados eleitorais, tirando partido da sua função, por inerência do cargo, de presidente do Senado.
Em resposta, e à medida que os arredores do Capitólio se iam juntando milhares de apoiantes de Trump, Pence acabou por desafiar o ainda Presidente, salientando que chefe de Estado cessante não tem o poder para rejeitar os votos eleitorais.
Polícias dispararam armas de fogo para proteger congressistas
Agentes policiais tiveram de usar armas de fogo para proteger congressistas, depois de manifestantes pró-Trump terem invadido o Capitólio dos EUA, enquanto eram contados votos do Colégio Eleitoral.
Os agentes de segurança usaram ainda gás lacrimogéneo para dispersar dezenas de manifestantes que acabaram por entrar no edifício, invadindo a Câmara de Representantes e o Senado, que tiveram de interromper os trabalhos de contagem dos votos do Colégio Eleitoral, para validar a eleição do democrata Joe Biden.
Agentes das forças de segurança interna e membros da polícia de choque foram destacados para o Capitólio, para auxiliar a polícia destacada para a segurança do Congresso, que se mostrava impotente para travar os milhares de manifestantes que se juntaram quando os congressistas estavam reunidos.
UE condena cerco à democracia americana e pede respeito por resultados
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, condenou o "cerco à democracia norte-americana" com violentos protestos e invasão do Capitólio, vincando que os resultados das eleições presidenciais "devem ser plenamente respeitados".
"Aos olhos do mundo, a democracia norte-americana aparece hoje à noite sob cerco. Este é um ataque invisível à democracia norte-americana, às suas instituições e ao Estado de direito", reagiu Josep Borrell, numa publicação na sua conta oficial do Twitter.
Jornalistas atacados por apoiantes de Donald Trump juno ao Capitólio
Os apoiantes radicais de Donald Trump estgão a atacar os jornalistas presentes junto ao Capitólio. Recorde-se que o presidente dos Estados Unidos tem incitado os seus apoiantes contra os media desde o início do seu mandato.
BREAKING : Pro Trump Radicals are attacking Journalists and Media Crews outside Capitol.
Trump has incited against media & members of press since 2016. Footage of broken equipment: pic.twitter.com/Sk2oqldfII
— Joyce Karam (@Joyce_Karam) January 6, 2021
António Costa reagiu à violenta invasão do Capitólio nos EUA.
António Costa reagiu à violenta invasão do Capitólio nos EUA. Numa publicação feita no Twitter, o primeiro-ministro português ressalta que "são imagens inquietantes" e diz confiar na solidez das instituições democráticas dos Estados Unidos. "Acompanho com preocupação os desenvolvimentos em Washington. São imagens inquietantes. O resultado das eleições deve ser respeitado, com uma transição pacífica e ordeira do poder", escreveu.
Acompanho com preocupação os desenvolvimentos em #Washington. São imagens inquietantes. O resultado das eleições deve ser respeitado, com uma transição pacífica e ordeira do poder. Confio na solidez das instituições democráticas dos #EUA.
— António Costa (@antoniocostapm) January 6, 2021
Pelo menos 13 detidos na sequência da invasão ao Capitólio nos EUA
Pelo menos 13 pessoas foram detidas na sequência da invasão ao Capitólio, avançou a polícia dos EUA.
"Nenhuma das prisões ocorridas era de residentes de Washington DC, todos eram de fora", acrescentou o chefe da polícia.
As autoridades confiscaram várias armas enquanto os tumultos aconteciam fora do Capitólio dos Estados Unidos.
Grandes empresas pedem a Trump que ponha fim aos confrontos
O lóbi que representa as maiores empresas norte-americanas pediu hoje ao Presidente cessante dos EUA que intervenha para pôr fim aos confrontos no Capitólio, provocados por manifestantes pró-Trump durante a sessão de certificação dos resultados das presidenciais.
"O caos na capital da nação é a consequência de esforços ilegais para mudar os resultados legítimos de uma eleição democrática. O país merece melhor", lamentou o grupo Business Roundtable na sua página da rede social Twitter.
"O Business Roundtable apela ao Presidente e às autoridades que ponham fim ao caos e facilitem uma transição política pacífica", acrescenta a organização.
Manifestantes usaram químicos e deixaram explosivo no Capitólio
Pelo menos um dispositivo explosivo foi encontrado perto do Capitólio dos EUA, depois de manifestantes pró-Trump terem invadido o edifício, e as autoridades dizem que ativistas usaram produtos químicos contra a polícia.
As autoridades norte-americanas disseram que o dispositivo explosivo não constituiu um risco para a segurança do Capitólio, mas a sua presença espoletou um forte dispositivo de segurança no seu perímetro.
O chefe da polícia de Washington, Robert Contee, disse ainda que alguns manifestantes usaram "irritantes químicos" contra os agentes de segurança destacados para garantir a segurança dos congressistas, que tiveram de interromper os trabalhos de contagem de votos do Colégio Eleitoral, para validar a vitória do democrata Joe Biden.
Morreu mulher baleada na sequência de invasão no Capitólio nos EUA
Morreu a mulher que foi baleada na sequência da invasão de apoiantes de Donald Trump no Capitólio, nos EUA. A notícia é avançada pela NBC e já foi confirmada pelas autoridades.
O óbito foi declarado no hospital.
Pelo menos 20 detidos, avança CNN
Aproximadamente 20 pessoas foram vistas com algemas a ser colocadas na parte de trás de uma carrinha da Polícia do Capitólio, avança CNN.
Venezuela está preocupada com os atos de violência levados a cabo em Washington nos EUA
A Venezuela também já reagiu à situação ocorrida esta tarde em Washington. O país diz-se "preocupado" com a violência a crescer nos EUA.
"A Venezuela expressa sua preocupação pelos atos de violência que estão a ocorrer na cidade de Washington, EUA; condena a polarização política e ambiciona que o povo americano possa abrir um novo caminho em direção à estabilidade e justiça social", aponta o governo em comunicado.
"Lembrem-se deste dia para sempre": Trump não condena atos violentos
Donald Trump voltou ao Twitter no registo que lhe é característico. O presidente afirma que o que aconteceu hoje se deve à fraude eleitoral que tem vindo a defender desde que conheceu os resultados das eleições presidenciais.
Não culpa os seus apoiantes, nem os condena, e afirma que esta foi apenas uma reação a uma vitória que lhes foi retirada.
"Estas são as coisas e eventos que acontecem quando uma sagrada vitória eleitoral esmagadora é tão sem cerimónia e cruelmente retirada de grandes patriotas que foram mal e injustamente tratados por tanto tempo. Vão para casa com amor e em paz. Lembrem-se deste dia para sempre!", descreve.
These are the things and events that happen when a sacred landslide election victory is so unceremoniously & viciously stripped away from great patriots who have been badly & unfairly treated for so long. Go home with love & in peace. Remember this day forever!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 6, 2021
Presidente da União Interparlamentar condena ataque ao Capitólio
O presidente da União Interparlamentar, o português Duarte Pacheco, condenou hoje, na sua conta oficial no Twitter, a invasão do Capitólio dos Estados Unidos.
Duarte Pacheco criticou a "tentativa de violar a ordem constitucional e democrática" nos EUA.
O líder da União Interparlamentar, a maior organização internacional de parlamentos de Estados soberanos, com 179 parlamentos membros e 13 membros associados, que representam 6,5 mil milhões de cidadãos, manifestou ainda a sua solidariedade para com os eleitos no sufrágio de 03 de novembro.
"Como português, como democrata, como deputado na Assembleia da República, como presidente da União Interparlamentar, tenho de manifestar a minha perplexidade e uma profunda condenação pelo ataque ao Capitólio ocorrido esta tarde em Washington", acrescentou Duarte Pacheco, no Facebook.
Autoridades declaram o Capitólio seguro ao fim de quatro horas
As autoridades declararam que o edifício do Capitólio está finalmente em segurança após agentes das forças de segurança fortemente armados porem fim a quase quatro horas de ocupação por manifestantes pró-Trump.
O anúncio "o Capitólio está seguro" foi emitido em alta voz num local seguro dentro do edifício onde se encontravam os membros da Câmara dos Representantes, que reagiram com um aplauso.
Sessão de trabalhos para validar resultado eleitoral vai retomar à 1h00
A sessão de trabalhos para validar o resultado eleitoral das presidenciais dos EUA retoma à 1h00 (hora portuguesa) desta quinta-feira.
Twitter cala Donald Trump após reações do presidente à invasão ao Capitólio
O Twitter removeu várias tweets de Donald Trump após o presidente ter reagido à violenta invasão ao Capitólio. Entre as publicações está um vídeo de Trump a atacar Mike Pence afirmando que lhe faltou "a coragem para fazer o necessário.
A conta do presidente Trump foi ainda bloqueada por 12 horas e o presidente foi avisado que pode suspendê-la permanentemente.
MNE português acompanha preocupado "ataque sem precedentes" ao Capitólio
O chefe da diplomacia portuguesa disse hoje que acompanha a situação em Washington com "muita preocupação e também com alguma estupefação", dizendo que o "ataque sem precedentes" ao Capitólio norte-americano não representa as instituições democráticas dos EUA.
"Muita preocupação e também com alguma estupefação. Isto não são os Estados Unidos, não são as instituições democráticas norte-americanas. É a primeira vez que uma transição entre dois presidentes não se faz de uma forma ordeira e coordenada como a Constituição e as leis americanas preveem", disse Augusto Santos Silva à Lusa.
Obama fala em momento de "desonra e vergonha"
O antigo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, diz que o sucedido esta quarta-feira no Capitólio foi um "momento de desonra e vergonha" incitado por "um presidente".
Here’s my statement on today’s violence at the Capitol. pic.twitter.com/jLCKo2D1Ya
— Barack Obama (@BarackObama) January 7, 2021
Senadores voltaram ao Capitólio e trabalhos já recomeçaram
Os senadores dos Estados Unidos já regressaram ao Capitólio e os trabalhos para a certificação do resultado das eleições já foram retomados.
Chefe de gabinete de Melania demite-se
Demitiu-se o chefe de gabinete de Melania Trump. A decisão foi tomada após as manifestações violentas que acabaram com a invasão ao Capitólio.
Pelo menos quatro mortos na invasão do Capitólio
Segundo a polícia de Washington DC, pelo menos quatro pessoas morreram na violenta invasão ao Capitólio: trata-se de uma mulher, que foi baleada nos tumultos, e de outras três pessoas que morreram no seguimento de "emergências médicas", após ficarem feridos. Contam-se ainda pelo menos 14 feridos.
Segundo as autoridades foram detidas 52 pessoas, 47 das quais relacionadas com a violação do recolher obrigatório. Ainda, foram apreendidos dois engenhos explosivos (perto do Comité Nacional Republicano, e outro perto do Comité Nacional Democrata), seis armas e vários cocktails mototov.
Votos na Georgia, Michigan ou Nevada sem objeções
As váias objeções aos votos nas presidenciais nos estados da Georgia, Michigan e Nevada (que geraram grande polémica aquando da eleição de Biden) foram retirados após a invasão ao capitólio e a confirmação da vitória democrata passou nestes estados sem qualquer objeção de senadores republicanos.
Senado rejeita objeções aos votos na Pensilvânia
O Senado rejeitou a objeção republicana aos votos na Pensilvânia, numa votação 92-7. Antes, a objeção do republicano Josh Hawley gerou controvérsia e obrigou a interrupção dos trabalhos durante mais de uma hora. Acabou por cair por terra, após votação no Senado.
Polícia garante que complexo exterior do Capitólio já é seguro
Só depois das 2h00 locais é que as autoridades de Washignton DC deram o "all clear", confirmando que o complexo exterior do Capitólio voltou a ser seguro.
Os seguranças do Capitólio referiram-se à invasão como "um incidente externo de ameaça à segurança".
Emergência em Washington prorrogada por 15 dias
A Mayor de Washington DC Muriel Bowser prorrogou o Estado de Emergência naquele estado por 15 dias, na sequência da vioenta invasão do Capitólio por apoiantes de Donald Trump.
"Hoje, protestos pela primeira emenda tornaram-se violentos. Houve pessoas que vieram armadas com o objetivo de causar violência e destruição e causaram isso mesmo, violência e destruição", disse em conferência de imprensa.
O recolher obrigatório mantém-se durante esta quinta-feira em Washington.
Mais demissões de apoiantes de Trump e pedidos de impeachment
Depois de Stephanie Grisham, do gabinete de Melania Trump, mais outros três funcionários do executivo de Trump demitiram-se, incluindo a secretária Rickie Niceta e a assessora de imprensa da Casa Branca Sarah Matthews e o conselheiro para a segurança Matt Pottinger.
Segundo a Reuters, há ainda mais oficiais do executivo de Trump a considerarem a demissão. Mais: vários líderes republicanos garantem à CNN que vão pedir a invocação da 25.ª Emenda, que permite que, caso Mike Pence e uma maioria dos oficiais de Trump concordem que este não pode continuar à frente dos EUA, possam retirar-lhe o poder, numa votação feita no Congresso.
Outra hipótese defendida por alguns republicanos é que se volte ao processo de impeachment de Trump, para que este seja destituído.
"Ele tem que ser demitido e afastado", sublinhou um oficial republicano à CNN.
Democracia dos EUA anda à deriva, diz a Rússia
O presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros do Senado russo disse hoje que a democracia norte-americana anda à deriva numa alusão direta aos problemas provocado pela invasão do Capitólio por apoiantes de Donald Trump.
"O partido que perdeu (Partido Republicano) tem razões mais do que suficientes para acusar os vencedores de falsificações. É evidente que a democracia americana 'anda de um lado para o outro'", disse hoje Konstantin Kosatchev, em Moscovo.
O presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros do Senado da Rússia referia-se à invasão do Capitólio, na quarta-feira, em Washington, por apoiantes do presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump.
congresso confirma
Após as objeções à contagem de votos em vários estados norte-americanos serem derrubadas por votação no Senado e na Câmara dos Representantes, o Congresso dos EUA confirmou a vitória de Biden nas presidenciais com 306 votos do Colégio Eleitoral.
Twitter cala Trump mas assistente publica em seu nome e garante: "Vai haver uma transição ordeira"
Proibido de publicar no Twitter, Donald Trump recorreu a um assistente, Dan Scavino, para publicar em seu nome.
"Ainda que discorde totalmente do resultado desta eleição, e que os factos me ultrapassem, vai haver uma transição ordeira no dia 20 de janeiro. Eu sempre disse que vamos continuar a nossa luta para garantir que apenas os votos legais sejam contados. Mesmo que isto representa o sim do maior mandato da historia presidencial, é apenas o início da nossa luta por voltar a tornar a América grande", lê-se na publicação feita após a confirmação da vitória de Biden pelo Congresso dos EUA.
Statement by President Donald J. Trump on the Electoral Certification:
“Even though I totally disagree with the outcome of the election, and the facts bear me out, nevertheless there will be an orderly transition on January 20th. I have always said we would continue our...
— Dan Scavino (@DanScavino) January 7, 2021
Angela Merkel "triste" e "zangada" com invasão do Capitólio
A chanceler alemã Angela Merkel disse hoje estar "triste" e "zangada" com a invasão do Capitólio em Washington por apoiantes de Donald Trump, considerando que o presidente cessante tem uma parcela de responsabilidade.
"Lamento profundamente que o presidente Donald Trump não tenha admitido a sua derrota desde novembro e ontem [quarta-feira]", disse o chanceler alemã aos jornalistas.
Angela Merkel considera que "as dúvidas sobre o resultado da eleição foram alimentadas e criaram a atmosfera que tornou possíveis os acontecimentos de quarta-feira em Washington".
Assalto ao Capitólio é aviso para o Brasil, diz Governador de São Paulo
O governador de São Paulo, João Doria, disse que o assalto ao Capitólio por apoiantes do Presidente norte-americano cessante, Donald Trump, serve de "aviso" para o Brasil, cujo líder, Jair Bolsonaro, se absteve de condenar os acontecimentos.
Doria, o principal rival político de Bolsonaro no campo conservador, disse que as "cenas de vandalismo e de extrema barbárie" vividas na véspera em Washington são uma "afronta à democracia".
"Isto é um aviso para o Brasil, onde a minoria que 'flirta' com o autoritarismo e o fanatismo tenta enfraquecer as instituições e ameaçar o Estado de direito", disse Doria através das redes sociais.
Lusa
Seguir Autor:
PS condena "ato de terror" para "usurpar" processo democrático
O PS condenou a tentativa de invasão do Capitólio, em Washington, considerando que se tratou de "um ato de terror" que procurou "ferir o coração" da democracia norte-americana e "usurpar" o processo democrático.
Esta posição sobre os incidentes no Capitólio, na quarta-feira, foi transmitida através de uma nota assinada pelo secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, na qual também alerta para "a força e o perigo do populismo e da extrema-direita".
José Luís Carneiro refere que o PS "acompanhou com preocupação" os acontecimentos em Washington que culminaram na invasão do Capitólio, "num ato de terror que tentou ferir o coração da democracia americana e usurpar o processo democrático".
"A violência que ocorreu nas imediações e no interior do Capitólio, num dia que deveria ter sido de normal e regular funcionamento da democracia com a validação dos resultados eleitorais pelos membros do Congresso, ilustra bem o poder, a força e o perigo do populismo e da extrema-direita, lembrando-nos que a democracia é uma construção diária que hoje, mais que nunca, deve ser preservada", adverte o "número dois" da direção dos socialistas.
No comunicado, o PS saúda depois "a democracia e resiliência de todos os democratas que, apesar das circunstâncias registadas, fizeram por cumprir o Estado de Direito e a democracia, certificando os resultados eleitorais e assim, a vitória do Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden".
Apoiantes do Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, entraram em confronto com as autoridades e invadiram o Capitólio, em Washington, na quarta-feira, enquanto os membros do congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro.
Pelo menos quatro pessoas morreram na invasão do Capitólio, anunciou a polícia, que deu conta de que tanto as forças de segurança, como os apoiantes de Trump utilizaram substâncias químicas durante a ocupação do edifício.
Já hoje o Congresso dos Estados Unidos ratificou a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de novembro, na última etapa antes de ser empossado em 20 de janeiro.
O vice-presidente republicano, Mike Pence, validou o voto de 306 grandes eleitores a favor do democrata contra 232 para o Presidente cessante, Donald Trump, no final de uma sessão das duas câmaras, marcada pela invasão de apoiantes de Trump.
A sessão de ratificação dos votos das eleições presidenciais dos EUA foi interrompida quarta-feira, mas quatro horas depois as autoridades declararam que o edifício do Capitólio estava em segurança.
O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os violentos protestos foram "um ataque sem precedentes à democracia" do país e instou Donald Trump a pôr fim à violência.
Pouco depois, Trump pediu aos seus apoiantes e manifestantes que invadiram o Capitólio para irem "para casa pacificamente", mas repetindo a mensagem de que as eleições presidenciais foram fraudulentas.
O primeiro-ministro, António Costa, e o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, condenaram os incidentes, tal como a União Europeia, a NATO e governos de vários países.
Lusa
Seguir Autor:
Líder da Câmara dos Representantes quer afastar já Donald Trump da presidência dos EUA
Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, anunciou que o Congresso pretende afastar de imediato Donald Trump da presidencia dos EUA.
Demite-se primeiro membro da administração Trump após invasão ao Capitólio
A secretária dos Transportes dos Estados Unidos, Elaine Chao, anunciou hoje a demissão do cargo após a invasão, quarta-feira, do Capitólio por apoiantes do Presidente cessante norte-americano, Donald Trump, sendo a primeira a abandonar o executivo.
Lusa
Seguir Autor:
Biden escolhe governadora de Rhode Island para chefiar departamento do Comércio
O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, escolheu a governadora do estado de Rhode Island, Gina Raimondo, para chefiar o departamento do Comércio, anunciou o democrata na quinta-feira.
Biden confirmou a nomeação, que terá de ser aprovada pelo Senado, horas depois de o nome ter sido divulgado por órgãos de comunicação norte-americanos.
Gina Raimondo, de 49 anos, estudou Direito em Harvard e Yale e fundou no passado uma empresa de investimento em fundos de capital de risco, a Point Judith Capital.
Lusa
Seguir Autor:
Demissão da secretária da Educação depois de invasão do Capitólio
A secretária da Educação norte-americana, Betsy DeVos, apresentou na quinta-feira a demissão, a segunda no executivo de Donald Trump depois dos incidentes no Capitólio por apoiantes do Presidente cessante.
"É inegável que a sua retórica teve impacto na situação, e isso é um ponto de viragem para mim", escreveu DeVos numa carta enviada a Donald Trump, citada por vários órgãos de comunicação norte-americanos, de acordo com a agência de notícias France-Presse (AFP).
A controversa multimilionária estava em funções desde o início do mandato de Trump.
Lusa
Seguir Autor:
Polícia do Capitólio é a quinta vítima mortal
Foi confirmado ao início da madrugada de sexta-feira que um polícia do Capitólio morreu durante a manifestação pró-Trump que acabou com a invasão ao congresso norte-americano.
Cinco pessoas morreram na sequência dos protestos.
Analista avisa para "período perigoso" de Trump até posse de Joe Biden
Um analista e professor de ciência político considerou que, a 12 dias da tomada de posse de Joe Biden, a manutenção do poder pelo Presidente cessante, Donald Trump, significa que se está um "período perigoso".
"Este é um Presidente que ainda tem controlo sobre os códigos nucleares e sobre o poder dos Estados Unidos até ao dia 20", lembrou Richard Hasen, em declarações à Lusa.
"Estamos num período perigoso com um Presidente que não tem qualquer respeito pela lei", afirmou o cientista político, que leciona na Universidade da Califórnia Irvine.
Lusa
Seguir Autor:
Orban classifica ataque ao Capitólio de "assunto interno"
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, considerado um aliado de Donald Trump, disse hoje que o ataque ao Capitólio em Washington é "um assunto interno" dos Estados Unidos e que o seu país não quer interferir.
"Do ponto de vista político, aconselho a seguir a política externa que aplicamos até agora, não classificar outro país. Não gostamos quando nos avaliam e nós também não o fazemos", disse Orban numa entrevista hoje à rádio pública Kossuth.
De acordo com o primeiro-ministro ultranacionalista, "este é um problema dos EUA".
Lusa
Seguir Autor:
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.