Augusto Santos Silva indicou que "o Conselho endossou o acordo de saída".
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O projeto de acordo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia "está em condições de ser aprovado pelos chefes de Estado e de Governo" dos 27 na cimeira do próximo domingo, disse esem Bruxelas o ministro dos Negócios Estrangeiros.
No final de um Conselho de Assuntos Gerais dedicado ao 'Brexit', Augusto Santos Silva indicou que, após análise do compromisso alcançado entre Bruxelas e Londres, "o Conselho endossou o acordo de saída, o que significa que os chefes de Estado e de Governo no Conselho Europeu extraordinário do próximo domingo podem aprová-lo, e assim a UE dará todos os sinais necessários para a validação desta negociação".
Questionado sobre a turbulência política em curso em Londres em torno do projeto de acordo apresentado pela primeira-ministra, Theresa May, e as possibilidades de o mesmo ser aprovado pelo parlamento britânico, o chefe de diplomacia portuguesa disse confiar que também o Reino Unido esteja em condições de subscrever o acordo, que "é plenamente satisfatório também para os interesses do Reino Unido".
"Portanto, respeitando inteiramente o processo democrático próprio do Reino Unido e, por humildade democrática, não podendo estabelecer à partida o desenlace desse processo, confio e espero que esse processo democrático interno ao Reino Unido se realize de forma a que o Reino Unido possa subscrever o acordo de saída, para que o 'Brexit' seja ordenado, seja suave e contenha um período de transição de mais de ano e meio para que possamos negociar com tempo o futuro relacionamento", declarou Santos Silva.
Confederação empresarial britânica apoia acordo de Theresa May
Allan, que falava na abertura do congresso anual da CBI, em Londres, pediu aos dirigentes que "expliquem bem" aos britânicos o acordo técnico fechado com Bruxelas.
"O acordo não é perfeito, já o sabemos. Mas estamos a tentar alcançar um acordo que respeite o resultado do referendo e minimize os danos à nossa economia", disse Allan perante cerca de 1.500 empresários.
"Sei como foi difícil chegar a este ponto. Nos cinco meses desde que sou presidente da CBI, reuni-me com embaixadores, deputados, eurodeputados, chefes de governo. E sei que cada um deles teve de fazer concessões para chegar a um acordo", afirmou.
O responsável admitiu que as empresas presentes no congresso "seriam as primeiras a dizer que [o acordo] não é perfeito", mas sublinhou que ele "abre caminho a um acordo de comércio de longo prazo e desbloqueia a transição", o que corresponde "ao mínimo de que as empresas precisam para se prepararem" para o 'Brexit'.
"E, mais importante, evita a destruição que seria uma saída sem acordo", frisou.
Theresa May deverá discursar hoje no congresso da CBI, que representa 190.000 empresas, para defender o projeto de acordo de saída da União Europeia, fortemente contestado pela oposição e por muitos conservadores e que levou à demissão de dois ministros do seu executivo.
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