Adriano Magalhães estava acusado do homicídio da ativista brasileira Marielle Franco.
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O ex-capitão da Polícia Militar do Rio de Janeiro Adriano Magalhães da Nóbrega, de 43 anos, considerado o chefe de uma das milícias mais temidas e um dos assassinos mais sanguinários do estado fluminense, e que era muito próximo da família do presidente Jair Bolsonaro, foi morto este domingo, 9, num suposto confronto. Capitão Adriano, como era conhecido, foi cercado numa área rural da cidade de Esplanada, no estado da Bahia, e, de acordo com a polícia, recebeu os ex-colegas à bala e foi morto.
O cerco ao antigo capitão do famoso e temido BOPE, Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro, contou com um forte efetivo de polícias do estado do Rio, que foram até à Bahia caçar Adriano, e agentes da Secretaria de Segurança Pública da Bahia. A ação também contou com helicópteros, que permitiram localizar o esconderijo do antigo oficial e indicar aos agentes em terra o local exato em que ele se encontrava.
Na semana passada, a polícia do Rio foi à Bahia, uma situação que não é comum pois as polícias são regionais e uma não tem jurisdição no estado da outra, e por muito pouco não prendeu Adriano. Ele conseguiu fugir ao cerco montado na altura, mas deixou para trás muitas pistas, nomeadamente a identidade falsa que usava, e ações de inteligência conseguiram localizá-lo este domingo em Esplanada.
Segundo o Ministério Público fluminense, foi o ‘Escritório do Crime’, liderado por Adriano, que planeou e executou em 2018 a vereadora Marielle Franco e o motorista dela, Anderson Pedro Gomes. Adriano era arguido no processo da Operação Intocáveis, desencadeado em janeiro do ano passado contra milícias do Rio de Janeiro, e estava fugitivo desde essa altura, sendo procurado desde então em todo o Brasil e até em outros países visto o seu nome constar no alerta vermelho da Interpol.
SAIBA MAIS
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Queda nas mortes violentas no Brasil. Até setembro de 2019 registou-se uma redução dos crimes violentos. A tendência de queda tem vindo a ocorrer desde 2018, porém, há 5 mortes violentas, em média, a cada hora no Brasil.
Amigo da família de Bolsonaro
A família presidencial contratou durante anos familiares do ex-capitão Adriano Magalhães da Nóbrega como assessores parlamentares, mesmo quando ele já era fugitivo da Justiça, entre eles a mãe e uma irmã.
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