Agência de Medicamentos Italiana anunciou que suspendeu temporariamente a vacinação de um lote da farmacêutica.
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A Agência de Medicamentos Italiana (AIFA) anunciou esta quinta-feira que suspendeu temporariamente a vacinação de um lote da farmacêutica AstraZeneca por precaução, após relatos de problemas de coagulação diagnosticados em vários países europeus. Esta suspensão acontece após a morte de dois homens inoculados, em Sicília.
A AIFA explicou, em nota, que após informações sobre problemas de saúde detetados em outros países europeus, bloqueou a inoculação das doses do lote ABV2856.
Além disso, reserva-se o direito de tomar outras medidas, quando necessário, também em estreita coordenação com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
A AIFA enfatizou que, até ao momento, "não foi estabelecido algum nexo causal entre a administração da vacina e esses eventos" detetados em outros países e que os controlos necessários estão a ser realizados, coletando-se a documentação clínica pertinente.
As amostras deste lote serão analisadas pelo Instituto Nacional de Saúde Italiano.
A EMA garantiu hoje à agência de notícias EFE que nos Países Baixos atualmente se está a estudar relatórios sobre problemas de coagulação diagnosticados em vários países europeus coincidentes com a receção de uma vacina AstraZeneca e que pode emitir conselhos "hoje ou sexta-feira" sobre o assunto na União Europeia (UE).
A Dinamarca suspendeu por precaução a utilização da vacina AstraZeneca contra a covid-19 devido a receios relacionados com a formação de coágulos sanguíneos nas pessoas vacinadas, anunciou hoje a autoridade sanitária do país. Em seguida, a Islândia também tomou a mesma decisão.
A suspensão acontece "após relatos de casos graves de formação de coágulos sanguíneos em pessoas que foram inoculadas com a vacina covid-19 da AstraZeneca", indicou a Agência Nacional de Saúde dinamarquesa, sublinhando que, "neste momento, não se pode concluir a existência de uma ligação entre a vacina e os coágulos sanguíneos".
As autoridades de saúde norueguesas anunciaram hoje também a suspensão, "como medida preventiva", de vacinas contra a covid-19 da AstraZeneca, seguindo o exemplo de outros países, que tomaram idêntica decisão com receio de efeitos secundários.
A Áustria anunciou no domingo ter interrompido a administração de um lote de vacinas produzidas pelo laboratório anglo-sueco após a morte de uma enfermeira de 49 anos que sucumbiu a "sérios problemas de coagulação" poucos dias depois de ter recebido a vacina.
Quatro outros países europeus, Estónia, Lituânia, Letónia e Luxemburgo, suspenderam depois a vacinação com doses provenientes do mesmo lote, entregue em 17 países e que incluía um milhão de vacinas.
Na quarta-feira, um inquérito preliminar da EMA sublinhava que não existia qualquer relação entre a vacina da AstraZeneca e a morte ocorrida na Áustria.
Até 09 de março, apenas 22 casos de tromboses tinham sido assinalados em mais de três milhões de pessoas vacinadas no espaço económico europeu, segundo a EMA.
A Itália já administrou 6.005.183 vacinas de diferentes empresas farmacêuticas que abastecem o país e 1.803.693 pessoas já foram imunizadas com as duas doses necessárias.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.621.295 mortos no mundo, resultantes de mais de 117,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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