Decisão teve em conta a violação de "múltiplas disposições do acordo".
O empresário Elon Musk comunicou esta sexta-feira ao regulador da bolsa norte-americana que cancela a compra do Twitter, devido a uma alegada "lacuna" no acordo por parte da empresa tecnológica, que anunciou ações legais para fazer cumprir o acordo.
Num documento enviado pelos advogados do empresário ao departamento jurídico do Twitter e publicado pela US Securities Market Commission (SEC, em inglês), o bilionário alega que a empresa de tecnologia fez declarações "falsas e enganosas" ao assinar o acordo e que não lhe forneceu as informações de que necessita.
Por seu lado, o presidente do Twitter, Bret Taylor, anunciou que o conselho de administração da empresa vai "tomar medidas legais para fazer cumprir o acordo de compra" assinado com Elon Musk em abril passado.
Numa publicação no Twitter, pouco depois do anúncio de Musk, Taylor disse que o conselho de administração da empresa de tecnologia "está determinado a fechar o acordo ao preço e condições estabelecidos com Musk", pelo qual anuncia ações legais que serão levadas no tribunal de Delaware, onde se resolvem grandes disputas comerciais nos Estados Unidos.
Esta é apenas a última reviravolta de uma saga entre o homem mais rico do mundo e uma das plataformas sociais mais influentes.
Recentemente, no Twitter, Musk - que conta com mais de 95 milhões de seguidores -- lamentou que a empresa não estivesse a cumprir o seu potencial como plataforma de liberdade de expressão.
Na sexta-feira, as ações do Twitter caíram 5%, para 36,81 dólares, bem abaixo dos 54,20 dólares que Musk havia proposto.
Por outro lado, as ações da Tesla subiram 2,5%, para 752,29 dólares.
O empresário Elon Musk afirmou, em 06 de junho, que o Twitter "resiste ativamente" aos seus pedidos de informação sobre falsas contas e ameaçava retirar a oferta de compra da rede social.
Musk "reserva-se todos os direitos que daí resultam, incluindo o direito de não consumar a transação", segundo uma carta dirigida ao responsável jurídico do Twitter e divulgada no 'site' da autoridade reguladora dos mercados financeiros norte-americanos.
Após ter apresentado em abril uma oferta de aquisição do Twitter por 44 mil milhões de dólares, o multimilionário, fundador e líder da Tesla, já lançou várias dúvidas sobre os dados revelados pelo Twitter sobre 'spams' e contas falsas e sobre as medidas adotadas para limitar a sua proliferação.
Segundo o documento divulgado em maio, Elon Musk pretendia pagar mais de metade dos 44.000 milhões de dólares que oferece pela compra do Twitter com capitais próprios e estaba a negociar a participação do fundador da rede social na transação.
Segundo um documento entregue ao regulador do mercado norte-americano (SEC, em inglês), o fundador da Tesla e da SpaceX disse inicialmente que contribuiria com 21.000 milhões de dólares em fundos próprios, do seu bolso ou suportados por terceiros.
Posteriormente, acionistas da Twitter apresentaram uma queixa contra Elon Musk, que acusam de manipulação de mercado para conseguir economias na sua operação para adquirir esta empresa das redes sociais.
Segundo documentos entregues a um tribunal californiano, os queixosos acusam o fundador da Tesla de ter retardado o momento em que anunciou a entrada no capital da Twitter, uma obrigação legal quando se passam certos limites.
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