Clinton garante que "não há nada" nos novos emails investigados pelo FBI.
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Já só falta uma semana para saber quem será o próximo presidente dos EUA, mas a reta final daquela que foi uma campanha fértil em escândalos e polémicas pode trazer ainda muitas surpresas. Como ficou demonstrado pela inesperada reabertura da investigação do FBI aos emails de Clinton, que veio lançar o caos na campanha democrata e reviver a esperança de Trump em conquistar a Casa Branca.
O diretor do FBI, James Comey, surpreendeu tudo e todos ao comunicar ao Congresso, na última sexta-feira, a reabertura da investigação à utilização de um servidor privado de email por Clinton quando era secretária de Estado. Em causa estão milhares de novos emails provenientes desse servidor que foram encontrados no computador do marido de uma assessora de Clinton no âmbito de outra investigação.
A revelação assustou os democratas e veio reavivar a campanha de Trump, que sempre insistiu que Clinton violou alei. O milionário republicano, que parecia irremediavelmente afetado pelas acusações de sexismo e assédio, ganhou um novo fôlego nas sondagens e está agora praticamente a par – nalguns casos até à frente – da adversária.
Aproveitando a onda de suspeição levantada pela nova investigação do FBI, Trump tem insistido nas acusações de corrupção contra Clinton, e agora juntou-lhe um dado novo, o da incerteza: segundo Trump, a investigação do FBI vai durar meses e, em caso de vitória de Clinton, vai afetar irremediavelmente o seu mandato, que ficará para sempre manchado pela suspeita e poderá mesmo acabar num processo de destituição.
Já a democrata optou por desdramatizar a situação, afirmando estar tranquila porque "não há nada" nos emails visados pelo FBI, mas não deixou de considerar "estranha" a abertura da investigação numa fase crucial da campanha.
‘Swing States’ vão decidir eleição
Donald Trump subiu nas sondagens nos últimos dias, mas Hillary Clinton mantém uma vantagem clara e potencialmente decisiva no Colégio Eleitoral que vai escolher o próximo presidente. Basta à democrata vencer em dois ou três dos mais importantes ‘Swing States’ – aqueles em que não existe uma tendência clara por nenhum dos campos, como o Ohio ou a Florida – para ser eleita.
A eleição do presidente é feita de forma indireta e nem sempre o candidato mais votado a nível nacional é o vencedor. O mais votado em cada estado elege um determinado número de delegados que, por sua vez, vão escolher o presidente. São precisos 270 votos para vencer. Segundo as sondagens, Clinton tem neste momento certos mais ou menos 264 delegados - a seis da vitória, portanto - enquanto Trump não vai além dos 152.
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