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Estudante assassino do Texas anunciou tiroteio no Facebook

Dimitrios Pagourtzis escreveu ‘Nascido para matar’ no seu perfil. Terá cometido o crime por causa de uma rapariga.

20 de maio de 2018 às 01:43

O atirador que matou dez pessoas na sexta-feira numa escola de Santa Fé, Texas, escreveu no final de abril, no perfil do Facebook, a frase: ‘Nascido para matar’. Mas ninguém adivinhava que Dimitrios Pagourtzis, jovem de 17 anos sem cadastro, iria matar, 18 dias depois, duas professoras e oito colegas.

Pagourtzis usou no crime a carabina e a pistola do pai. Entrou numa sala e gritou: "Surpresa!", abrindo fogo de seguida e escolhendo as vítimas. Terá poupado os colegas de quem gostava para contarem coisas boas sobre ele.

O plano era suicidar-se após o massacre, mas acabou por se render, não sem antes balear o primeiro polícia que o confrontou e fazer dez outros feridos. O polícia, John Barnes, de 49 anos, foi atingido num ombro, sendo hospitalizado em estado crítico. Perdeu muito sangue e teve de ser ressuscitado antes da cirurgia.

O tiroteio teve lugar a duas semanas do fim do ano letivo, quando os alunos preparavam a cerimónia de graduação da escola secundária.

Atirador terá sido rejeitado pela primeira vítima

Inicialmente, os motivos do atirador eram desconhecidos, mas ficou a saber-se que foi deixando o rasto dos planos homicidas em diários manuscritos e também em anotações no computador e no telemóvel.

Agora, as autoridades começam a traçar a cronologia dos acontecimentos que levaram ao tiroteio e há indícios que apontam para a teoria de que o mesmo aconteceu porque Pagourtzis foi rejeitado por uma rapariga. 

Segundo avança o Daily Mail, a primeira vítima dos tiros do jovem foi Shana Fisher, que faria 16 anos dias depois do crime, e que estaria a ser importunada pelo atirador há meses. A garantia foi dada pela mãe, que confessou que a filha terá sempre respondido negativamente aos seus intuitos românticos. A semana passada, cansou-se dos seus avanços e rejeitou-o durante uma aula, em plena sala.

"Ele continuava a insistir com ela e estava a ficar cada vez mais agressivo", contou Sadie Rodriguez. "Ela finalmente enfrentou-o e envergonhou-o", disse, adiantando o possível motivo que levou ao massacre. 

Esta versão não foi ainda confirmada pelas autoridades, nem corroborada pelo advogado do atirador.

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