Há relatos de famílias inteiras presas em telhados a aguardar desesperadamente por ajuda há mais de 24 horas.
 
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Os primeiros relatos que chegam das Bahamas após a devastadora passagem do furacão ‘Dorian’ apontam para um cenário de autêntico pesadelo.
Há famílias inteiras presas em telhados há mais de 24 horas, abrigos de emergência e hospitais inundados, telhados arrancados pela força do vento, mais de 13 mil casa destruídas e localidades inteiras inundadas. O balanço oficial era ontem de, pelo menos, cinco mortos, mas havia inúmeros relatos de corpos a boiar nas ruas inundadas.
"Estamos perante uma tragédia histórica", disse ontem o primeiro-ministro Hubert Minnis, considerando a destruição causada pelo furacão como "sem precedentes" no pequeno arquipélago conhecido pelas praias paradisíacas.
A devastação foi, em grande parte, causada pela velocidade reduzida do furacão, que permaneceu praticamente imóvel sobre o norte das Bahamas durante mais de 24 horas, fustigando a mesma zona com chuvas torrenciais e ventos superiores a 300 quilómetros por hora durante horas a fio.
As ilhas de Abaco e Grande Bahama foram as mais atingidas, e ontem ainda não era possível ter uma ideia aproximada dos estragos. "As equipas de resgate não conseguem sair para ajudar as pessoas. Os carros da polícia e dos bombeiros estão debaixo de água", contava ontem uma residente de Grande Bahama, cuja casa resistiu ao furacão mas cuja família viveu momento de autêntico terror.
"As portas e janelas anti-furacão abanavam. Vimos árvores a partirem-se ao meio, vasos com mais de 30 quilos arrastados pelo vento, carros a bater uns contra os outros", conta.
As comunicações estão em baixo em grande parte do país e nas zonas mais afetadas não há eletricidade. As autoridades locais dizem ter recebido inúmeros pedidos de ajuda de pessoas encurraladas nos telhados de casas, mas nada podem fazer para as ajudar enquanto as condições atmosféricas não melhorarem. Apesar de o furacão já se ter deslocado para norte, a região continuava ontem a ser afetada por chuvas torrenciais e ventos superiores a 100 quilómetros por hora.
O ‘monstro’ visto do espaço
Alerta máximo na costa sudeste dos Estados Unidos
Depois de devastar as Bahamas, o furacão ‘Dorian’ dirigia-se ontem, lentamente, para noroeste e deverá chegar "perigosamente perto" da costa sudeste dos EUA durante o fim de semana.
Apesar de ter perdido força nas últimas horas, passando de categoria 5 para categoria 2, cresceu em dimensão e mantém grande poder destrutivo, principalmente devido aos ventos superiores a 175 quilómetros por hora e ao risco de inundações nas zonas costeiras.
As autoridades da Florida, Carolina do Sul e Georgia decretaram o estado de emergência e ordenaram a retirada de mais de um milhão de pessoas das zonas mais em risco, mas muitos habitantes optaram por ignorar o alerta, convencidos de que a tempestade continuará a perder força. "Saiam agora enquanto há tempo e ainda há combustível disponível", apelou o governador da Florida, Ron DeSantis.
O aeroporto internacional de Orlando, um dos maiores do estado, foi encerrado ontem à tarde por precaução, tal como o Walt Disney World Resort.
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