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Homens armados tentam invadir casa do ministro da Economia do Brasil

Autoridades põe em hipótese uma tentativa de assalto ou intimidação de carácter político.

14 de setembro de 2023 às 15:47

Um grupo de homens armados tentou invadir na madrugada desta quinta-feira, 14 de Setembro, a residência pessoal do ministro da Economia do Brasil, Fernando Haddad, na zona sul da cidade de São Paulo. Haddad, que geralmente fica em Brasília durante a semana, esta madrugada estava em casa com a família devido a um compromisso na capital paulista, mas só soube da tentativa de invasão ou assalto, ainda não foi esclarecido, ao amanhecer.

Uma das empregadas da casa, ao chegar para trabalhar pouco antes das cinco da manhã desta quinta-feira, nove horas em Lisboa, percebeu que o portão da residência, localizada no elegante bairro de Indianópolis, tinha sido arrombado. Ela acordou o ministro, que começou a visualizar as imagens das câmaras de videovigilância da residência e descobriu a invasão do local.

As imagens mostram um homem a chegar à residência perto das três da madrugada e, com o que pareceu ser uma ferramenta, a arrombar o portão. Em seguida, chegou um carro com outros quatro homens, que saíram do veículo já com armas na mão e passaram pelo portão arrombado, invadindo a área entre este e a porta que dá acesso ao interior da residência.

Não se sabe por que motivo, depois de ficarem por algum tempo junto a essa porta, o último obstáculo entre eles e o ministro e sua família, os criminosos simplesmente foram embora nos veículos em que tinham chegado. A polícia foi chamada, e foram para o local agentes da Polícia Militar, responsável pela segurança pública ostensiva, da Polícia Civil, a quem cabem as investigações judiciais e, como Haddad é ministro, também da Polícia Federal.

Ainda não há elementos para se afirmar se a invasão foi uma tentativa de assalto ou se se tratou de uma intimidação de carácter político, ou algo pior que por algum motivo não deu certo, por algum grupo extremista. A Polícia Civil vai tentar identificar os criminosos através da recolha de impressões digitais e de novas imagens na região, enquanto a Polícia Federal apurará se houve alguma conotação política na ação criminosa.

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