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Médico anestesista preso por violar grávida durante cesariana em hospital no Rio de Janeiro

Foram os próprios colegas da equipa médica e de enfermagem que denunciaram Giovani à polícia depois de filmarem o crime.

11 de julho de 2022 às 17:16

Um médico anestesista foi preso na madrugada desta segunda-feira num hospital da região metropolitana do Rio de Janeiro, no Brasil, acusado de ter violado uma grávida em cujo parto por cesariana participava. Foram os próprios colegas da equipa médica e de enfermagem que o denunciaram à polícia, horrorizados, depois de esconderem um telemóvel ligado na mesa de parto para filmarem o crime e o violador não poder negar.

Giovani Quintela Bezerra, de 32 anos, trabalhava há cerca de três meses no Hospital da Mulher de Vilar de Teles, na cidade de São João de Meriti, vizinha ao Rio de Janeiro, e levantou suspeitas aos colegas pelo excesso de anestesia que dava às grávidas que atendia e por movimentos estranhos que fazia junto aos corpos das mulheres enquanto elas estavam sedadas. Geralmente, partos por cesariana são feitos somente com anestesia local, na região da incisão, e a parturiente fica acordada, mas Giovani insistia em dar-lhes anestesia geral.

Desconfiados de que algo errado e muito grave acontecia nos partos assistidos pelo médico, a equipa de enfermagem, depois de outros dois partos realizados ao longo do domingo que aumentaram ainda mais as suspeitas, conseguiu trocar a sala do terceiro parto, que decorreu já de madrugada, pois a sala normal não permitia esconder uma câmara, e usaram um telemóvel para apanhar a violação. Nas imagens entregues à polícia, segundo os responsáveis pela investigação, vê-se Giovani a tirar o pénis para fora da roupa e colocá-lo na boca da parturiente, que estava inconsciente e com a cabeça coberta por um lençol.

Ainda de acordo com os colegas da equipa e com a polícia, cerca de 10 minutos depois, Giovani recolhe o seu órgão genital e discretamente limpa o rosto da parturiente tentando eliminar vestígios do crime. Assim que o parto terminou, os próprios colegas agarraram o anestesista, impedindo que fugisse, e chamaram a polícia.

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