"A solidariedade da América com as pessoas de Taiwan é hoje mais importante do que nunca", afirmou a líder do Congresso dos EUA.
A presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, aterrou esta terça-feira em Taiwan mesmo depois dos alertas de Pequim para as "consequências desastrosas" da visita de Pelosi aquele território.A presidente democrata da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, considerou que a sua vista a Taiwan demonstra o "apoio incondicional" dos Estados Unidos.
A líder do Congresso norte-americano encontra-se numa viagem pela Ásia que inclui visitas a Singapura, Malásia, Coreia do Sul e Japão. Desde que a imprensa norte-americana avançou com a possibilidade de Pelosi passar por Taiwan, a China tem alertado para os possíveis resultados da visita da responsável norte-americana, uma vez que seria a primeira líder do Congresso a visitar a ilha em 25 anos.
A China reivindica a soberania sobre a ilha e considera Taiwan uma província rebelde desde que os nacionalistas do Kuomintang se deslocaram, em 1949, depois de perderem a guerra civil contra os comunistas. De acordo com Pequim, Washington vai ter que "pagar o preço" pela deslocação de Pelosi, que é considerada um "ataque".
Já esta terça-feira o aeroporto internacional de Taoyuan reforçou o nível de seguraça após uma ameaça de bomba poucas horas antes da chegada da líder do Congresso dos EUA.
Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros disse no início desta semana que qualquer visita de Pelosi seria "uma interferência nos assuntos internos da China" e avisou que "o Exército de Libertação do Povo Chinês não vai ficar de braços cruzados".
Segundo a televisão estatal chinesa CGTN, caças Su-35 chineses começaram a cruzar o estreito de Taiwan, que separa a China continental da ilha reivindicada por Pequim, assim que o avião da Força aérea norte-americana iniciou a descida para aterrar.
Já hoje de manhã, a agência de notícias de Taiwan CNA informou que um navio contratorpedeiro, várias fragatas e navios de telecomunicações da Marinha de Guerra chinesa estavam a caminho da ilha de Lanyu, no sudeste de Taiwan.
"As nossas discussões com os líderes de Taiwan vão centrar-se na reafirmação do nosso apoio e na promoção dos nossos interesses comuns, com o avanço de uma região livre e aberta dentro do Pacífico", afirmou Nancy Pelosi na chegada à ilha.
"A solidariedade da América com as pessoas de Taiwan é hoje mais importante do que nunca, pois o mundo enfrenta uma escolha entre autocracia e democracia", acrescentou.
A presidente democrata da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, considerou que a sua vista a Taiwan demonstra o "apoio incondicional" dos Estados Unidos.
Num comunicado publicado pouco após a sua aterragem na ilha, Pelosi e os membros da delegação do Congresso sublinham que a visita "honra o inabalável compromisso no apoio à vibrante democracia em Taiwan", e asseguram que "não contradiz a política de longa data dos Estados Unidos", baseada em acordos estabelecidos com Taiwan e a China.
Neste contexto, a delegação reafirma que Washington "continuará a opor-se aos esforços unilaterais para alterar o 'status quo'".
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