Anunciado durante o primeiro mandato de Donald Trump, este programa prevê o envio de novos astronautas norte-americanos à Lua.
A NASA vai acelerar os seus planos para instalar um reator nuclear na Lua até ao final da década, confirmou esta terça-feira a agência espacial norte-americana, envolvida numa 'corrida' espacial com os rivais russos e chineses.
"É imperativo que a agência aja rapidamente", referiu o administrador interino da NASA, Sean Duffy, numa diretiva retransmitida por vários meios de comunicação norte-americanos, incluindo o Politico, e enviada à agência France-Presse (AFP).
"Desde março de 2024, a China e a Rússia anunciaram pelo menos três vezes a sua intenção conjunta de instalar um reator na Lua até meados da década de 2030. O primeiro país a fazê-lo poderia potencialmente declarar uma zona de exclusão, o que impediria significativamente os Estados Unidos de estabelecer a presença planeada no programa Artemis", lembrou Duffy.
Anunciado durante o primeiro mandato de Donald Trump, este programa prevê o envio de novos astronautas norte-americanos à Lua, agora previsto para "meados de 2027", e o estabelecimento da sua presença a longo prazo na Lua, mais de 50 anos após a última missão Apollo.
A NASA estuda há anos a possibilidade de instalar um pequeno reator nuclear na Lua --- e, no futuro, em Marte --- para produzir a energia necessária para presença humana.
Ao contrário dos sistemas de energia solar, um dispositivo nuclear poderia ser instalado em áreas perpetuamente na sombra, particularmente perto do Polo Sul, onde os Estados Unidos e os seus rivais concentram os seus esforços, e produzir energia continuamente, mesmo durante as noites lunares, que duram várias semanas terrestres.
A NASA pretende agora implantar um reator deste tipo até 2030. O dispositivo será capaz de produzir pelo menos 100 kW de eletricidade --- o suficiente para abastecer aproximadamente 75 casas nos EUA.
Este anúncio surge numa altura em que a corrida espacial global, particularmente entre os Estados Unidos e a China, está em primeiro plano, com Pequim a anunciar a sua intenção de enviar humanos à Lua até 2030.
Desde o seu regresso ao poder, porém, Donald Trump tem vacilado na sua prioridade número um, a exploração espacial.
Crítico do programa lunar Artemis, que era muito caro e sofreu inúmeros atrasos, o republicano insinuou nos últimos meses que poderia saltar completamente a 'etapa Lua' e ir diretamente para Marte.
Este objetivo foi influenciado pelo seu então conselheiro próximo, o multibilionário Elon Musk, obcecado pelo Planeta Vermelho.
Mas o corte de relações entre estes em junho, juntamente com as pressões geopolíticas, pode favorecer a NASA, como sugere este anúncio sobre um futuro reator nuclear na Lua.
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