Um gás presente na atmosfera de Vénus indica que pode já ter existido vida no planeta.
Uma equipa internacional de astrónomos anunciou na semana passada ter detetado sinais de vida extraterrestre nas nuvens do planeta Vénus. A descoberta baseia-se na identificação de um gás na atmosfera daquele planeta, a fosfina, que terá origem em matéria viva. Desde então, a notícia avivou a esperança dos que anseiam por um contacto extraterrestre. A pergunta é quase tão velha como a vida no planeta terra: estaremos sós no Universo?
Portugal já terá sido palco de vários avistamentos de OVNIS. Joaquim Fernandes, professor da Universidade Fernando Pessoa, autor de vários livros sobre a ovnilogia, destaca dois, que tiveram como testemunhas pilotos militares. Um deles surpreendeu o então capitão Lemos Ferreira e a sua quadrilha de F- 84, na noite de 4 de setembro de 1957. “Depois de partirem da base da Ota para uma voo de treino noturno até Granada, em Espanha, houve um ‘encontro’ com um objeto luminoso em forma de banana e a súbita ejeção desse corpo anómalo de outros objetos menores, espécie de ‘satélites’ do corpo principal, que acabaria por gerar a debandada dos quatro pilotos que temeram entrar em rota de colisão com os estranhos bólides”, recorda Joaquim Fernandes. Considerado um testemunho muito qualificado, o depoimento de Lemos Ferreira – posteriormente nomeado Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa – foi integrado no ‘Projeto do Livro Azul’, da Força Aérea Americana.
A segunda ocorrência destacada pelo investigador diz respeito a três pilotos que, a 2 de novembro de 1982, junto à serra de Montejunto, detetaram um objeto voador que parecia uma ‘bolha de mercúrio’, dotada de acelerações invulgares e movimentos inéditos para as capacidades aerodinâmicas da época. “Durante 30 minutos, o objeto traçou nos ares um autêntico circo de manobras de uma aparente ‘outra tecnologia’, atingindo velocidades estimadas de 2500 km/hora”, recorda. Caso foi alvo de várias investigações oficiais e informais, mas nunca se chegou a perceber o que cruzou os céus de tal forma que deixou boquiaberta a Força Aérea.
Vénus terá tido vida no passado
Os vestígios de fosfina na atmosfera de Vénus foram identificados pela primeira vez em 2018 por uma equipa de investigadores da Universidade de Cardiff, graças à utilização do poderoso telescópio ALMA, instalado no norte do Chile. Surgiu então um programa internacional de investigação da atmosfera venusiana em parceria com o MIT, o afamado instituto tecnológico norte-americano, onde investiga a astrofísica portuguesa, Clara Sousa e Silva, que tem tido um trabalho de destaque na procura de "marcadores de vida" em planetas distantes. "Todavia, sabe-se que a fosfina, no planeta Terra, pode ser igualmente produzida por micro-organismos associados à decomposição e à morte. Chamam-lhe até a ‘molécula horrível’ porque interfere com o metabolismo do oxigénio. Isto é dizer que a geoquímica de um planeta morto também pode gerar este tipo de molécula. O que não deixa de ser significativo porque pode indiciar vida passada ou já extinta", explica Joaquim Fernandes sobre o recente achado científico na astronomia.
SAIBA MAIS
Relatos
A ovnilogia em Portugal desenvolveu-se sobretudo entre os anos 40 e 80 mas, na verdade, desde o tempo dos Descobrimentos que há relatos de fenómenos celestes incompreensíveis.
‘Top Secret’
Pelas mãos do antigo Chefe de Estado General da Força Aérea, Tomás Conceição e Silva, passaram dezenas de relatos e relatórios sobre a passagem de OVNIS pelos céus de Portugal. O próprio testemunhou um acontecimento insólito na base aérea de Sintra no dia 2 de novembro de 1959.
Avanços
Joaquim Fernandes acredita que vão ser anunciadas mais novidades em breve: "Em termos de identificação desses sinais de atividade biológica, pura e simples, penso que não tardaremos em encontrar respostas, ainda que nas suas formas mais simples e primitivas, e será o maior marco histórico da presente Humanidade", justificado pelo "seu profundo simbolismo".
Comunicação
A possibilidade de comunicar com outras formas de consciência é "uma outra questão", segundo Joaquim Fernandes. "Isso será de vital importância e significado para o Homo Sapiens Sapiens. Aí teremos de reaprender tudo e deixarmos de nos considerar ‘filhos únicos’ do Cosmos".
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