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Sanders e Biden lutam pela nomeação democrata para enfrentar Trump nas presidenciais

Antigo ‘vice’ de Obama obtém vitória clara e passa para a frente da corrida.

05 de março de 2020 às 01:30

Joe Biden ou Bernie Sanders. Um deles vai ser o candidato democrata que vai enfrentar Donald Trump nas Presidenciais de novembro. A ‘Super Terça-Feira’ ajudou a separar o trigo do joio e determinou um duelo a dois pela nomeação democrata. Para já, a vantagem está do lado de Biden, que ressurgiu das cinzas e arrebatou 10 dos 14 estados em jogo, incluindo o muito cobiçado Texas. Valeu a Sanders a conquista da Califórnia para manter a chama acesa, pelo menos, por mais algumas semanas.

Impulsionado pela vitória esmagadora na Carolina do Sul, no sábado, e pelo apoio dos ex-candidatos Pete Buttigieg e Amy Klobuchar, Biden, de 77 anos, arrebatou o voto moderado e afro-americano e foi coroado como o grande vencedor da ‘Super Terça-Feira’. Além do Texas, venceu no Alabama, Arkansas, Maine, Massachusetts, Minnesota, Carolina do Norte, Oklahoma, Tennessee e Virgínia. "Esta campanha é para todos aqueles que já foram deitados abaixo, descartados, deixados para trás", afirmou Biden num discurso triunfante, em que lembrou que há duas semanas a sua campanha tinha sido dada como "morta e enterrada".

Bernie Sanders, até agora o grande favorito, conquistou o maior prémio em jogo, a Califórnia, o estado mais populoso e o mais apetecível nas Primárias com os seus 415 delegados, juntando-lhe ainda vitórias no Utah, no Colorado e no seu estado natal do Vermont. No entanto, a perda do Texas, o segundo maior estado em jogo a seguir à Califórnia e em cuja campanha investiu fortemente, foi uma derrota difícil de digerir para o veterano senador de 78 anos. "Esta vai ser uma corrida ombro a ombro", admitiu.

O grande derrotado da noite acabou, no entanto, por ser Michael Bloomberg. O milionário, que ‘enterrou’ mais de 500 milhões de dólares da sua própria fortuna numa agressiva campanha televisiva, falhou redondamente o teste nas urnas, não indo além de uma vitória no pequeno território ultramarino de Samoa, e anunciou ontem mesmo a sua desistência.

Bloomberg desiste após gastar milhões

"Já não existe um caminho viável para a nomeação", constatou Michael Bloomberg ao anunciar ontem a sua desistência após gastar mais de 500 milhões em anúncios televisivos, numa estratégia arriscada que não encontrou eco junto do eleitorado. Milionário vai apoiar Joe Biden.

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