3176 vítimas mortais registadas no dia de ontem nos EUA.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu esta sexta-feira que se deveria fazer uma investigação para apurar se uma injeção de desinfetante poderia ser usada para tratar doentes infetados.
"Vejo que o desinfetante mata o vírus num minuto. Um minuto. Existe alguma forma de conseguirmos fazer isso? Por exemplo, através de uma injeção ou uma espécie de limpeza?" questionou Trump, que foi entretanto duramente criticado por profissionais de saúde.
A comunidade científica chegou a classificar a ideia como irresponsável e perigosa. Depois desta sugestão - Trump já esclareceu que estava a ser sarcástico - também algumas marcas de desinfetantes lançaram um aviso para que as pessoas não ingerissem os seus produtos.
A ideia tornou-se pública no dia em que os EUA tiveram um dos piores registos diários de mortos, com 3 176 óbitos registados.
PORMENORES
Queda no número de óbitos
Espanha registou no último dia 367 vítimas mortais devido à Covid-19, o número diário mais baixo desde 20 de março. Segundo as autoridades sanitárias espanholas no total já se contam 22 524 óbitos.
Mortes diminuem em Itália
O número de infetados em Itália ascendeu esta sexta-feira a 192 994, com mais 3021 novos casos confirmados de infeção. Porém o número de mortes diminuiu, tendo-se registado 420 óbitos, menos 44 do que na véspera.
Mais vítimas em Inglaterra
Segundo o Ministério da Saúde britânico, faleceram esta sexta-feira mais 684 pessoas infetadas, aumentando o número total de óbitos para 19 506. Já estão contabilizados 143 464 casos de contágio no Reino Unido.
MUNDO EM PORTUGUÊS
50 mil testes chegam nas próximas semanas
O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, anunciou que o país vai ter cerca de 50 mil testes disponíveis nas próximas semanas de modo a poder alargar a testagem para o despiste da Covid-19. Os testes serão feitos aos doentes que recorrerem às estruturas de saúde apresentando sintomas gripais, mas também aos profissionais de saúde, bombeiros, agentes de desinfeção e outras pessoas que lidem com pessoas infetadas.
Presidente prorroga Estado de emergência
O presidente da República de Angola, João Lourenço, declarou esta sexta-feira a prorrogação do estado de emergência por mais 15 dias, a partir de 26 de abril e com término a 10 de maio. Tal decisão, porém, prevê o alívio de algumas medidas "em grande parte do território nacional, abrindo a possibilidade da retoma paulatina da atividade económica", afirmou João Lourenço, que apelou à população que mantivesse as medidas de prevenção.
Uso de máscaras
O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, recomendou o uso alargado de máscaras à população, após o fim do estado de emergência. A proteção deve ser usada "em espaços interiores fechados de atendimento ao público ou que impliquem o contacto com o público", acrescentou o governante.
Só na segunda-feira é que o Parlamento Nacional de Timor-Leste vai debater o pedido de extensão do estado de emergência, foi esta sexta-feira decidido. O debate do pedido vai decorrer já depois de ter terminado o prazo de 30 dias do atual estado de exceção, que foi decretado em março e termina oficialmente amanhã.
VOLTA AO MUNDO
Vacina testada
Um laboratório chinês anunciou que uma vacina experimental em macacos "protegeu-os largamente", pela primeira vez. Quatro dos animais receberam uma dose elevada e "não apresentam qualquer traço detetável do vírus nos pulmões".
A União Europeia recomendou esta sexta-feira que para um "regresso seguro" ao trabalho as empresas deverão colocar divisórias entre os funcionários. Foi incentivada também a continuação do teletrabalho e o uso de transportes individuais.
Suspensão de rotas
A Indonésia suspendeu desde esta sexta-feira as rotas aéreas até 1 de junho e marítimas até 8 de junho, sejam domésticas ou internacionais, à exceção de viagens para repatriar indonésios ou permitir que estrangeiros regressem aos seus países.
Restrições diminuem
O governo israelita aprovou esta sexta-feira a diminuição de várias restrições impostas no país, passando a estar autorizada, a partir de amanhã, a abertura de todas as lojas e negócios, à exceção dos centros comerciais.
OMS lança coligação
A Organização Mundial de Saúde apresentou esta sexta-feira uma coligação de países, organizações e empresas que estão empenhadas em assegurar a disponibilização de vacinas e testes de diagnóstico rapidamente e em todo o mundo.
Mais testes
Os países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sublinharam a necessidade aumentar os testes de despistagem à Covid-19 e de criar corredores de transporte humanitários para as equipas médicas.
O Congresso dos Estados Unidos aprovou um pacote de apoio à economia e aos hospitais do país no valor de mais de 448 mil milhões de euros. Do total da verba mais de 69 mil milhões de euros vão ser atribuídos às unidades hospitalares.
Material médico
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disponibilizou material de saúde à Colômbia para ajudar a lidar com a pandemia. Porém, a nota da Casa Branca não especificou quais os materiais que vão ser entregues e se a oferta foi aceite.
A República Checa acelerou o levantamento das restrições no país, passando a estar autorizadas todas as viagens ao estrangeiro, "inclusivamente para férias", anunciou esta sexta-feira o ministro da Saúde, Adam Vojtech.
Nove dias sem óbitos
A China avançou esta sexta-feira que há nove dias consecutivos não tem registo de qualquer vítima mortal. Também foi o terceiro dia seguido em que o número de novos casos desceu, sendo que esta sexta-feira registou seis novos casos, dois deles importados.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.