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657 mortos por coronavírus em Portugal. Há 181 pessoas infetadas nas últimas 24 horas

Há mais 26 doentes curados do que ontem. País soma já 19022 casos.

17 de abril de 2020 às 12:13

Subiu para 657 o número de mortos por coronavírus em Portugal, segundo informação avançada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) esta sexta-feira. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), registaram-se mais 28 vítimas mortais nas últimas 24 horas.

No total estão 19022 pessoas infetadas, mais 181 face a quinta-feira, o que representa um aumento de 0.95% perante aos dados de ontem, o número mais baixo desde o início da pandemia de coronavírus. 4805 aguardam ainda pelos resultados laboratoriais.

Até ao momento há 1284 pessoas internadas, menos 18 do que ontem, das quais 222 se encontram em unidades de cuidados intensivos, comparativamente aos 229 de quinta-feira.

O número de casos recuperados subiu para 519, o que corresponde a um aumento de 26 casos em relação a terça-feira.

Segundo o boletim epidemiológico, a distribuição dos casos faz-se da seguinte forma: a região Norte tem 377 mortos e 11324 casos; a região Centro contabiliza 148 mortes e 2778 casos; já na região de Lisboa e Vale do Tejo são 119 as mortes registadas e 4302 pessoas infetadas; a região do Alentejo continua sem registar mortes e conta com 158 casos; a região sul, do Algarve, contabiliza nove vítimas mortais e 305 casos de Covid-19. O boletim regista ainda quatro óbitos nos Açores e 102 casos positivos de infeção. Já na Madeira não há registo de mortes, e o balanço desta quinta-feira contabiliza 53 casos.

Desde dia 1 de janeiro de 2020 que já foram registados um total de 158940 casos suspeitos.

Na habitual conferência de imprensa diária aos jornalistas, António Sales, o Secretário de Estado da Saúde, sublinhou que foram realizadas 224 mil amostras, 10,5% com resultado positivo. Mais de 54% das amostras foram processadas, sendo que o dia 15 de abril foi o dia com mais amostras, mas de 12600 e apenas 7,2% eram positivas.

"Esta semana distribuímos mais 272 mil testes pelas ARS e pelas regiões autonomais, 8 mil, mais do que o previsto", referiu António Sales, que foca na resposta dinâmica e ajustável face à fase epidmiológica.

Portugal vai receber testes de biologia molecular, testes que permitem resultados em 45

minutos, 1 hora, recomendados para uso hospitalar, nomeadamente em situações de pré cirurgia e doentes oncológicos.

O País recebeu igualmente 426 ventiladores esta semana e foram recuperados 87 ventiladores do SNS.

Os testes estão igualmente a ser reforçados. "No domingo chegaram 900 mil testes a Portugal. Ontem chegaram cerca de 10 mil kits de extração manual", anunciou o Secretário de Estado da Saúde, reforçando a boa capacidade de testagem deste novo material.

O Serviço Nacional de Saúde continua com capacidade de receber doentes não Covid-19, relembra o Secretário da Saúde. 

Relativamente às máscaras, a Diretora da Saúde afirma que as máscaras são "recomendadas num conjunto de medidas". Graça Freitas volta a reforças as medidas de proteção, nomeadamente na limpeza de superfícies, na lavagem frequente das mãos e no distanciamento social. "Este conjunto de medidas está a ser preconizado pelos países para nos permitir sair da fase de confinamento em que nos encontramos. Tudo isto terá que ser feito com muitos cuidados mesmos depois", relembra, ao dizer que cada país adota as medidas consoante a sua própria realidade.

"O vírus tem uma vida própria e tende a expandir. Impusemos medidas de contenção e agotra vamos começar a levantar. As medidas permitiram achatar a curva, temos agora que ter este equilíbrio. Temos que continuar a contrariar a propagação do vírus", relembra Graça Freitas, reforçando a continuação da tomada de medidas já incorporadas.

Com isto, o SNS tem de continuar a tratar dos doentes de forma a quebrar as cadeias de contágio.

Foram regsistados apenas 181 novos casos de coronavírus, o número mais baixo desde o início da pandemia. Graça Freitas pede nol entanto cautela para este valor que representa apenas um dia. "Este é um número fiável, mas para o qual temos que olhar com cuidado. É um dia. Temos que olhar para um série temporal, mas o número é consistente com aquele planalto e é consistente com os números dos especialistas. Temos que esperar. Não podemos ser nem pessimistas nem demasiado otimistas. Temos tido um achatamento da curva, um planalto com tendência descendente", afirma.

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