À distância de quase dez dias do acidente do Elevador da Glória talvez já haja discernimento para se perceber que foram injustas as acusações de que Carlos Moedas esteve desaparecido nas primeiras horas e dias que se seguiram à tragédia. Dos adversários políticos já se podia esperar o vale-tudo do costume, incluindo aproveitar a mais profunda desgraça. Já da parte dos comentadores esperava-se mais lucidez. Só que não. Muitos deles fizeram a leitura primária de que se o presidente da câmara não estava nos ecrãs da TV é porque estava a fugir do problema. Numa altura em que só havia especulações e palpites, a ideia era transformá-lo em mais um comentador? O autarca garante: “não pensei na comunicação, pensei nas pessoas”, dando prioridade às vítimas e suas famílias. Seria preciso muita insensibilidade ou cinismo para duvidar destas palavras. Nada disto choca com a exigência de se apurar todas as responsabilidades. Mas imagine-se que Moedas tinha feito o contrário e ocupado todo o espaço mediático. Aí, iam acusá-lo de falta de decoro e de só se preocupar com a imagem, em vez de fazer o seu trabalho. Este é o ponto: ele está, desde o primeiro minuto, a fazer o seu trabalho. No seu lugar, outros fariam diferente? São prioridades.
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