O último debate presidencial, entre Marques Mendes e Gouveia e Melo, só foi esclarecedor numa coisa: se dúvidas ainda existissem, ficou à vista de todos que o almirante não tem estatura política nem institucional para ser Presidente da República. Gouveia e Melo foi para o confronto com uma única ideia: lançar lama e insinuações sobre Marques Mendes. Foi a estratégia que lhe aconselharam e ele seguiu-a obedientemente, mesmo que para isso tivesse de abdicar de princípios básicos da decência e da ética, entrando deliberadamente no terreno da baixa política. A certa altura, o candidato atirou com altivez que “em mim ninguém manda”. Mas o que vimos foi uma óbvia cedência a uma forma de fazer política do mais deplorável que há, que sinceramente não esperava de Gouveia e Melo. Ainda por cima, foi mal aconselhado. Aparentemente, nem teve a inteligência política de perceber que, há bem pouco tempo, outros que enveredaram pelo mesmo caminho da calúnia e da insinuação saíram de cena derrotados e sem glória. Gouveia e Melo podia ter aproveitado o último debate para mostrar que era diferente, como tanto gosta de apregoar. Definitivamente, não é. Sem ideias e sem nada de novo para dizer, optou pelo pior caminho.
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Almirante entrou deliberadamente no terreno da baixa política.
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