Eis que, subitamente, ele se debruça e vê reflectido na água cristalina da fonte. Surpreendido pela beleza fulgurante quase incandescente do reflexo, ele apaixona-se pela sua própria imagem. Este é, segundo a versão de Mithá Ribeiro, o retrato de André Ventura. O sociólogo Mithá Ribeiro, próximo de Ventura, filosófico mentor até de Ventura, acusa-o de ser um predador narcísico. Pedro, o apóstolo que agora tem as chaves do céu, negou Cristo três vezes. Mithá, por 19 vezes acusou o seu Cristo: chamou-lhe 19 vezes «predador narcísico», comparando-o, na dimensão patológica desse narcisismo, a Sócrates (ao nosso, não ao da clássica pátria do original mito narcísico), mesmo a Álvaro Cunhal, e pergunto-me se Salazar não seria também, humilde e secretamente, um doméstico e modesto Narciso.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
No evangelho segundo Mithá, André Narciso Ventura, com uma voracidade canibal, mastiga e engole o colectivo.
O horizonte da carnificina é uma constante da história humana.
A natureza fascista (sem aspas) do Hamas será sempre fonte de sofrimento e de privação de liberdade para o povo palestiniano.
Ninguém tinha afrontado Ventura dando-lhe a comer da mesma sopa azeda que serve aos adversários.
A acusação de Trump aos desgraçados que ceifa é a mesma acusação que usaram os radicais «woke»: acusa-os de «discurso de ódio».
Quando um tiro de carabina mata o homem livre que fala, até um triste tipo como eu ganha asas.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos