Portugal é o paraíso para alguns promotores imobiliários. Os que controlam o poder político multiplicam as suas fortunas rapidamente. Por norma, adquirem terrenos onde não se pode edificar ou com baixa capacidade construtiva. De seguida, graças à influência política, conseguem alterar os Planos Directores Municipais e construir o que lhes apetece, desde gigantescos centros logísticos a prédios de dez andares. Por vezes, nem sequer alteraram os planos. Basta a Câmara declarar interesse público e constroem, até em zona de reserva agrícola, resorts milionários. Com estas estranhas licenças de construção ou impensáveis alvarás de loteamento, ganham mais-valias urbanísticas de 600 ou 700%. Estas margens de lucro só são comparáveis às do tráfico de droga e explicam os esquemas mafiosos que se instalam em departamentos de urbanismo de câmaras. Só há uma forma de combater estas mafias e impedir o tráfico de solos: tributando fortemente estas mais-valias urbanísticas.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Os que controlam o poder político multiplicam as suas fortunas rapidamente.
Famílias declaram moradas erradas para inscrever filhos em escolas públicas com melhor reputação.
A Justiça também falha.
A corrupção é nota de rodapé na política portuguesa.
O orçamento é para o novo ano, mas perpetua velhos pecados.
Ao fim de 50 anos, em Angola, depois da governação de Agostinho Neto, Dos Santos e Lourenço, a captura do Estado subsiste, uma oligarquia vive com todos os luxos.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos