A alta intensidade na guerra
Portugal não pode continuar a adiar decisões estruturantes das suas Forças Armadas.
António Silva Ribeiro
Almirante ex-CEMGFAPortugal não pode continuar a adiar decisões estruturantes das suas Forças Armadas.
Cada militar é, acima de tudo, um cidadão em uniforme, alguém que serve com humildade, competência e sentido de dever.
Adriano Moreira ensinou-nos que o poder sem ética é apenas violência.
Formar diplomados que sejam líderes com competências estratégicas, operacionais, técnicas e humanas.
Como as ameaças se tornaram difusas e imprevisíveis, é preciso prevenir e dissuadir e, se necessário, reagir militarmente.
No imediato, a NATO necessita de dispersar meios aéreos e proteger radares com defesa integrada contra drones.
A UE fala a muitas vozes e hesita sempre que a conjuntura internacional exige firmeza.
Mais do que simples violações de espaço aéreo, os drones russos representam um teste político e estratégico à NATO.
Cidadão livre e pensador estratégico, interveio sempre que sentiu os princípios civilizacionais em risco.
A lança sem a pena é força sem direção; a pena sem a lança é pensamento sem eficácia.
Ainda não atingimos nível de verdadeira eficácia estratégica na prevenção e combate aos fogos rurais.
Nos incêndios rurais, as populações não esperam apenas a atuação das forças de proteção civil.
No espaço da NATO, a defesa da democracia continua a ser um dever coletivo, que exige lucidez nas decisões.
EUA terão de redescobrir o espírito de pragmatismo estratégico e de abertura inteligente ao mundo.
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