Está montado o pequeno circo de mais umas eleições. Podemos fazer-lhe caretas, ridicularizá-lo até. Mas foi uma grande conquista. Conquistaram-na os capitães à ditadura. Mas não só. Há 50 anos, num país em brasa, o PCP e essa doença infantil que era o esquerdismo estrangulavam a ideia de liberdade do “voto burguês”. António Saraiva, o sindicalista que depois foi dirigente da CIP, conta como na Lisnave, numa assembleia que votava a salvação da empresa, foi intimidado, mas mesmo assim levou a coisa a votos. Votava-se de braço no ar e os sindicalistas do PCP levantavam logo os dois braços: de forma descarada e ignorando todas as advertências.
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O fim da bica curta é um novo começo.
Os cães da guerra estiveram, como nunca, à solta na Ucrânia.
Os idiotas úteis que se recusam ver o expansionismo de Putin, um dia até a Trump terão de agradecer.
Charlot converte fome e sobrevivência em dança e sonho: um princípio de vida, pois claro.
Há até árabes israelitas que defendem a ocupação de Gaza como única forma de libertar os palestinos do Hamas.
Por maior que seja a certeza de que poesia e política não são espelhos, assistir às contradições de HH, contrastar a sublime grandeza poética com a pequena miséria subserviente, gela quem se queira agarrar ao mito.
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