Há um desgosto que se espeta em nós como uma agulha fina e insidiosa. Digo nós, e queria dizer, os portugueses, os que habitam este País. Há uma arrogante cultura da mentira instalada nos corredores do poder. A conclusão da comissão de inquérito à TAP é um espectáculo de prestidigitação que nos dá vontade de ser espanhóis, um lava-culpas a culpas inaceitáveis. Mentiras tapam mentiras e, agora, Galamba desclassifica 101 dos 105 documentos que jurara serem secretos: o secretismo, percebe-se, foi um artificio enganoso. Caem ministros e secretários de estado, catorze ao todo, a uma velocidade nunca vista: a corrupção faz tiro ao alvo ao governo e eles tombam como tordos.
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O fim da bica curta é um novo começo.
Os cães da guerra estiveram, como nunca, à solta na Ucrânia.
Os idiotas úteis que se recusam ver o expansionismo de Putin, um dia até a Trump terão de agradecer.
Charlot converte fome e sobrevivência em dança e sonho: um princípio de vida, pois claro.
Há até árabes israelitas que defendem a ocupação de Gaza como única forma de libertar os palestinos do Hamas.
Por maior que seja a certeza de que poesia e política não são espelhos, assistir às contradições de HH, contrastar a sublime grandeza poética com a pequena miséria subserviente, gela quem se queira agarrar ao mito.
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