Perto dos 72 anos, na idade em que todo o corpo ganha calos, mesmo no recôndito lugar onde, como se diz em África, os macacos os têm, recuso-me a ver com decepção o mundo. O mundo não está pior, nem Portugal. E mesmo os velhos PSD e PS dão sinais de sensatez, entendendo-se no essencial. Aderiram ambos às contas certas e ao gosto pelo superavit. Aceitam os dois que precisamos de imigrantes, e que só os podemos ter com regras de acolhimento justas. E os dois partidos já experimentaram, nas suas lideranças até, que a luta contra a corrupção exige intocável separação dos poderes executivo e judicial. O que lhes falta para se sintonizarem na maior das prioridades, as reformas para uma economia de mais livre iniciativa, moderna e mais rica? Valerá mesmo a pena fingir que rangem tanto os dentes um ao outro?
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
O fim da bica curta é um novo começo.
Os cães da guerra estiveram, como nunca, à solta na Ucrânia.
Os idiotas úteis que se recusam ver o expansionismo de Putin, um dia até a Trump terão de agradecer.
Charlot converte fome e sobrevivência em dança e sonho: um princípio de vida, pois claro.
Há até árabes israelitas que defendem a ocupação de Gaza como única forma de libertar os palestinos do Hamas.
Por maior que seja a certeza de que poesia e política não são espelhos, assistir às contradições de HH, contrastar a sublime grandeza poética com a pequena miséria subserviente, gela quem se queira agarrar ao mito.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos