Crónica magnífica que Eduardo Cintra Torres escreveu no CM, domingo passado, a propósito da reportagem de Ana Isabel Fonseca e Tânia Laranjo na CMTV sobre o caso do pai e da filha que casaram em Celorico de Basto. Isto decorre, como nota Cintra Torres, “200 anos e dois dias depois do nascimento de Camilo Castelo Branco a 16 de Março de 1825”. É um dos meus combates: a atualidade de Camilo, claro; mas essencialmente o retrato da malícia e da salvação ao alcance de todos – não por amor incestuoso, ou por azar do destino (como em Eça), mas para não se perder a pensão de 1500 euros, atribuída em França: “O casamento não era para pinar, diz o casal, apenas para ela ficar com a reforma do pai quando ele se finar.” Houve conluio familiar, claro – e a respetiva maldade (a divulgação das fotos na conservatória, por uma testemunha, a irmã e filha). Anda a literatura portuguesa, coitada, aos ombros de parolos que não param de falar de si próprios, e depois uma história de Celorico de Basto deita tudo por terra, maravilhosamente.
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