Os tempos que estão para vir serão tempos decisivos. Qualquer político o diria assim, de forma breve e continuada, para justificar a sua ideia, proposta ou simples pensamento sobre o futuro (próximo). Um governante mais ousado, reafirmará convicto que são anos determinantes para o desenvolvimento futuro. Perguntará o leitor - e isto é bom ou mau? Pois que seja. É a dialética política na normal apropriação da leveza discursiva. Mas a verdade dura, é que os próximos anos, serão mesmo anos fulcrais para a Europa. Em termos geopolíticos, políticos e da própria autonomia de segurança e defesa. Quem sabe, se não atingirão o âmago do seu espaço democrático e de liberdade. A forma como tudo acabar na Ucrânia, ditará o grau de ameaça que a Rússia (como potência militar) representará para a soberania futura de muitos Estados na Europa e para as próximas gerações. Por outro lado, as políticas de afastamento dos EUA, criam um vazio estratégico sem precedentes no espaço europeu. Em simultâneo, a Europa parece entrar num turbilhão político dominado pelo avanço de nacionalismos e extremismos. Resta encontrar muita determinação e coerência, no meio da tradicional hipocrisia europeia.
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