O sonho do atual regime do Irão terminou. Desde 1979 que toda a estratégia de poder passava por controlar a liberdade do seu povo, dominar a geopolítica do Médio Oriente e destruir o Estado de Israel (o inimigo supremo). Mesmo que fosse necessário chegar ao nuclear. Primeiro sob a égide do líder religioso Khomeini, e a partir de 1989 com Ali Khamenei. Tem sido o tempo da repressão interna e da violência do Estado às ordens do Guia Supremo e sob o controlo do Conselho Supremo de Segurança Nacional. O Corpo dos Guardas da Revolução passou a ser um Estado dentro do Estado. A liberdade e os direitos humanos inexistentes. Na frente externa o Irão controlava uma vasta rede de movimentos em todo o Médio Oriente: desde o Líbano com o Hezbollah, ao conluio com o regime do ditador sírio Bashar al-Assad. Do terrorismo do Hamas e da Jihad islâmica na Palestina, aos Houthis no Iémen e às milícias xiitas no Iraque e tribos amigas no Paquistão e Afeganistão. A partir do dia 7 de outubro todo este eixo estratégico foi sendo derrotado, quase sem exceção, ruindo um após outro. O sonho do Irão passou a pesadelo e está em contagem final. A paz no Médio Oriente está ao virar da esquina? Também não parece.
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