Armando Esteves Pereira
Diretor-Geral Editorial AdjuntoO governo faz do alívio fiscal em sede do IRS uma bandeira política e ontem o ministro das Finanças garantiu que até 2029 haverá uma poupança para os contribuintes de 500 milhões em cada ano. No entanto tudo não passa de uma ilusão, a receita do IRS vai continuar a subir, quer pelo efeito do aumento do emprego, que está em níveis recorde por causa dos imigrantes, quer pelo aumento de salários acima da modesta atualização dos escalões do imposto. Para 2026 o governo atualizou os escalões do IRS em 3,5%, o que significa que aumentos superiores a esta bitola pagarão mais imposto. Acontece que o próprio governo, em sede de concertação social, acertou numa referência de aumentos de 4,6%. Ou seja se as empresas seguirem a referência da concertação os trabalhadores abrangidos ficarão sujeitos a maior carga do imposto. E no final de contas, seja no IRS, ou nos indiretos, somos todos obrigados a pagar sempre mais tributos fiscais.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Quem tiver aumentos superiores a 3,5% terá mais carga fiscal.
Vale a pena renegociar com os bancos se paga mais de 3%.
As prestações indexadas à euribor a 6 meses subiram.
Com a despesa a crescer, margem para reduzir impostos é quase nula.
Os bancos pagam pouco porque há muito dinheiro depositado.
A polémica da amamentação pode ser estratégia política.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos