Este ano, a celebração do aniversário da PJ ocorreu na cidade do Porto e nela o Sr. Diretor Nacional assumiu que o orçamento para 2023 – finalmente - permite pensar no futuro. Contudo, no seu discurso, referiu que só as questões sindicais não foram atendidas pela tutela, como se elas não fossem questões da PJ. Relembramos que, estatutariamente, tanto a PJ como os seus sindicatos têm o dever de defender o prestígio profissional dos funcionários, sendo estes o cerne da instituição. O prestígio obtém-se com melhores condições, justa retribuição e, essencialmente, com mais respeito. Na PJ, também há quem mande ir trabalhar, mas não vai; quem defenda as leis laborais, mas não as cumpre; e quem avalie, mas não é avaliado pelos mesmos critérios. Sr. Diretor Nacional: certamente concordará que quem mais trabalha, quem corre mais riscos, mais se sujeita a horários desajustados, deverá ser mais bem remunerado, mais bem avaliado e muito mais respeitado. E com isso também concordará a Srª Ministra da Justiça, que no mesmo evento demonstrou intenção de solucionar esse problema que nos afeta há mais de 20 anos. Quando tal ocorrer, poderemos vir aqui dizer que esta questão sindical dos investigadores, afinal, também é uma questão da direção da PJ e da tutela.
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