Regina Soares
Presidente do Sindicato dos Funcionários JudiciaisO Governo apresenta o anteprojeto da reforma laboral como se fosse a grande modernização do século: mais flexibilidade, mais adaptação, mais produtividade. Mas, ao raspar o verniz, sobra o de sempre: mais responsabilidades para os trabalhadores e menos garantias para quem já rema contra a maré. Fala-se em conciliação da vida pessoal com a profissional, por exemplo, mas na prática significa isto: estar sempre disponível, sempre a render. Se falhar? Quem responde?
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A passagem à disponibilidade começa com opacidade e termina com uma espécie de despejo.
Laborinho Lúcio lembrou-nos que a Justiça, antes de ser palco, é casa.
Fala-se muito para fora e olha-se pouco para dentro.
Vivemos num Estado que exige resultados sem apostar na satisfação.
O desempenho passado não garante resultados futuros.
O sistema trata por igual quem vive em mundos opostos.
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