Portugal é um país louco por futebol. Não é o único país europeu onde isso acontece, mas aqui é mais hegemónico, não apenas em relação aos outros desportos, mas em relação à cultura, às questões sociais e económicas. Não admira que o discurso político seja tão futebolizado, já são raras as alegorias de Camões, Pessoa, ou Torga, o que domina mesmo é a bola. E os portugueses, habitualmente indiferentes perante a negligência com que são tratados pelo Estado, ou como são conduzidos os destinos da Nação, são implacáveis em matéria de protagonistas do futebol. Displicentes face a quem realmente decide o nosso destino coletivo julgam rápido e muitas vezes injustamente falhas de um jogo de futebol. Sem ira e com critério, este país seria melhor se o nível de exigência que aplicamos no futebol fosse também a bitola para a política, a justiça, a educação e a saúde.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Talvez faça sentido, no futuro, perguntar aos portugueses se um sistema presidencialista não seria preferível.
Coutada na justiça para políticos favorece a corrupção.
Nos últimos dez meses ocorreu uma média de 396 acidentes diários, com vítimas, nas estradas.
O guarda-redes defende, há uma recarga, volta a defender, há um alívio e tudo acaba com um golo na outra baliza. Inacreditável!
Comando Vermelho e grupo xiita amparam crime com apoios sociais à população.
Após o diagnóstico, cada família tem um valor médio de perda de rendimento de 655 euros por mês.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos