Henrique Machado
JornalistaQuando me mandaram sentar assustei-me. Seria suspeito na operação Marquês? BES? Duas procuradoras, um escrivão, rostos fechados, dois volumes de processo à frente. E um gravador. Não vi algemas. Estávamos na 9ª secção do DIAP de Lisboa, e ali, pensava eu na minha ingenuidade, talvez como os fiéis do Pai Natal, o tempo, meios e dinheiro do Estado eram preciosos no combate sem tréguas à alta corrupção. Temi o pior. Mas afinal não. Era arguido por uma notícia sobre o Benfica, verdadeira, que as senhoras não gostaram que eu tivesse dado. São gostos. Antes assim. Dizem que violei o segredo de Justiça. Dizem. E sobre isso podia citar despachos com o entendimento de colegas das senhoras, até acórdãos do Tribunal Europeu sobre direito à informação e interesse público.... se esse fosse o ponto. Não é. O ponto está na ignorância, na prepotência e no sentido democrático destas inquisidoras de trazer por casa, que passaram pela faculdade de Direito sem abrir um livrinho chamado Constituição da República. Se o tivessem folheado conheciam o artigo 38, sobre liberdade de imprensa.
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O mais votado deveria escolher livremente a sua equipa. Evitar-se-iam equívocos.
A literatura, o cinema e a televisão estão cheios de Nova Iorque e a maior parte dos seus visitantes nem precisa de a visitar, de tal modo participam dessa mitologia.
Mamdani, imigrante e muçulmano, fez dessas condições força eleitoral.
Esta guerra é seria e deve merecer a atenção das autoridades políticas.
A indecência sobe ao palco e aperta mãos sanguinárias da UNRWA.
O que falta ao SNS é boa gestão e coragem de tomar medidas.
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