É das regras mais elementares do jornalismo: no primeiro parágrafo de uma notícia deve estar resumido o essencial. O quê, quando, quem, onde são as perguntas que devem estar respondidas. Como e porquê são igualmente relevantes, daí que os puristas defendam que também entrem no chamado lead noticioso. Pessoalmente aceito que venham apenas nos parágrafos seguintes. Toda esta introdução para tentar focar a discussão que, na minha humilde opinião, realmente interessa na arbitragem. Quem serão os protagonistas da anunciada entidade externa que vai gerir o setor em Portugal? E quando é que poderão entrar em funções? Esta revolução na organização da arbitragem está dependente de uma alteração legislativa que, até agora, não despertou grande urgência no poder político. Também por isso, as duas questões antes colocadas continuam sem respostas. Que o esclarecimento deste assunto esteja dependente de comissões não anunciadas pela FPF, que funcionam quase na clandestinidade e assim se prestam a ser utilizadas como armas de arremesso pelos clubes na sua tentativa de obter dividendos, não augura nada de bom. É pena que assim seja.
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