Sou do tempo em que não havia Carnaval sem Festa Brava. Não se tratava de uma corrida formal, mas outro sim de garreadas estudantis ou mesmo de exibições de grupos cómico-taurinos.
Como, por exemplo, o Bombeiro Toureiro e os seus anões, números que aos olhos de hoje não seriam bem aceites, mas que divertiam não faziam qualquer dano de ordem moral ou física.
Esses números eram complemento das "cegadas" e de outras brincadeiras carnavalescas que tinham muito mais das nossas tradições do que os espetáculos de nudismo que hoje passam nas televisões durante dias e dias.
Falo de espetáculos que não trazem nada de divertido mas que servem para que umas meninas percam a vergonha despindo-se no meio da rua onde, recatadamente, baixariam as saias em dia normal e que umas matrafonas com pouca ou muita graça substituam o único resquício que resta do Carnaval da minha juventude.
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