Quando acompanhei no terreno campanhas eleitorais, em 1985-6, ainda o país novo brotava do Portugal velho. Não havia auto-estradas, nem estradas decentes, nem telemóveis, nem “digital”. Partidos e políticos davam os primeiros passos na profissionalização mas mais passos ainda no amadorismo. De televisão, só havia canal e meio. Quase um terço da população trabalhava nos campos e nas pescas. As pessoas sabiam pelo passa-palavra ou pelos megafones apregoando pelos caminhos a vinda dos políticos. E vinham por curiosidade, largando o trabalho nas courelas, oficinas e pequeno comércio. As praças das vilas e cidades enchiam-se de gente interessada, que queria ver e ouvir os políticos, mas mesmo para real esclarecimento.
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