Ontem, num programa de TV, vi um miúdo assistir à quase traição da noiva em direto. Sentado, imóvel, engolindo em seco e cúmplice da sua própria humilhação. Sorriu e aguentou - tudo para não perder o lugar à mesa da fama. Não há inocência nisto. Há vaidade e cobardia, talvez. Vivemos tempos em que os miúdos já não querem ser médicos, engenheiros ou escritores - querem “ser alguém”. E ser alguém, hoje, é vender a alma à máquina da exposição, mesmo que isso signifique rastejar diante de um País inteiro.
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