Vivemos num imbróglio odioso, cujo objectivo fundamental é colocar o Governo numa situação insustentável. A luta política sustenta quase todas as manobras, mas a situação criada, de indignidade e desespero, chega a ser penosa. Afecta todos nós.
E desacredita o chefe do PSD, não reeleito com justa causa. As coisas parecem cada vez mais claras, e o tortuoso caminho que tem levado Pedro Passos Coelho e adjacentes à penosa condição de grotescos é a insustentabilidade do tenebroso projecto de regressão. Os violentos ataques ao ministro das Finanças atingem a zona do sórdido, pelo descalabro e pelo que representam de odioso.
Mário Centeno constitui a representação típica do homem embrulhado nas teias da intriga e da malevolência mais condenáveis. Os odiosos ataques de que tem sido vítima constituem a génese do que está por detrás deles. Porém, o ministro português tem tido um acolhimento afectuoso por aqueles, de outros regimes, que se não deixam transportar para a intriga política da União Europeia, fértil em subverter os valores da honra.
Quero considerar-me pertencer ao batalhão destes últimos, e manifestar, publicamente, o meu apreço pelo ministro, objecto de despudoradas violências e de silêncios vergonhosos.
Não o conheço pessoalmente, mas a vileza dos ataques de que tem sido alvo e o silêncio a que se tem imposto, para salvaguarda do que entende ser a nobreza do cargo que ocupa, induzem-me a considerá-lo pessoa de bem.
Sentimento que me não ocupa quando observo o comportamento ambíguo de alguns daqueles que o ameaçam e desaforam com ameaças e ataques nojentos. A verdade é que a "nave va", no turbilhão da intriga e o acosso da mediocridade, e fornece-nos um retrato aproximado do que este país tem sofrido, com outra gente, num mundo flutuante entre o medo, a mentira e o desespero.
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