Passam hoje 48 anos sobre o 25 de Novembro. Uma data ‘divisiva’, para usar a fatal palavra? Será. Mas só para as cabeças totalitárias que, em 1975, não conseguiram transformar Portugal numa ditadura cubana. Para esses, que tentaram pela força das armas o que não conseguiram pela força do voto sete meses antes, a data é amarga; exactamente como o 25 de Abril de 1974 é amargo para os salazaristas. Para os democratas liberais, o 25 de Abril e o 25 de Novembro devem ser festejados em conjunto. Como, aliás, lembrava Mário Soares. Acontece que o partido do bom velho Mário vende-se por pouco. Para cair nas boas graças dos vencidos do 25 de Novembro, renega a sua história e chuta o embaraço para os ‘fascistas’ da direita. No fundo, fazem lembrar aquele pai extremoso que, à primeira oportunidade, abandona a descendência para ir atrás de um galdéria qualquer.
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A campanha involuntária por Ventura já foi feita – e este, contente e anafado, pensará em novos iscos para reiniciar a pescaria.
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Sob a capa bondosa do progressismo, do ecologismo e do europeísmo, o ‘centralismo democrático’ do Livre está bem e recomenda-se.
Se tivesse dependido dos camaradas, jamais o dr. Balsemão teria tido o seu canal privado.
Ao meter demasiada carga a bombordo, o navio do almirante arrisca naufragar a estibordo.
António Costa alimentou na descendência a crença pueril de que o futuro do partido estava à esquerda.
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