Fumar é uma opção. Não fumar também. Respeito ambas. Mas que dizer de cigarros electrónicos?
Segundo leio, deputados do PS estão dispostos a excluir os ditos cujos do ‘conceito de fumar’. Até aqui, tudo bem. Mas, depois, tudo mal: os deputados não tencionam criminalizar quem os usa. Pior: afirmam mesmo, como se isso fosse atenuante, que tais cigarros não têm a mesma ‘toxidade’. Em termos químicos, talvez. Mas que dizer da ‘toxidade’ visual?
Haverá coisa mais deprimente do que ver um adulto agarrado a um brinquedo a vapor? É como ser um homem sexualmente activo que sai para jantar com uma boneca insuflável. Ou um boneco, para sermos inclusivos.
Alguém imagina Humphrey Bogart, no reencontro com Ingrid Bergman, a dizer-lhe: ‘Dá-me um minuto, querida. Tenho de mudar a bateria’?
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Sob a capa bondosa do progressismo, do ecologismo e do europeísmo, o ‘centralismo democrático’ do Livre está bem e recomenda-se.
Se tivesse dependido dos camaradas, jamais o dr. Balsemão teria tido o seu canal privado.
Ao meter demasiada carga a bombordo, o navio do almirante arrisca naufragar a estibordo.
António Costa alimentou na descendência a crença pueril de que o futuro do partido estava à esquerda.
É o único ponto em que estamos de acordo: se o PSD se comporta assim com uma maioria simples, é de temer o que faria com uma maioria absoluta.
Um primeiro-ministro sob investigação não é o fim do mundo.