A um passo do meio século, dou por mim a pensar nas mudanças. Não falo das óbvias, como o défice de cabelo e o excedente de dioptrias. Falo das outras. Detestava o Verão, agora não vivo sem ele. Detestava as manhãs, agora não perco uma. Não ligava ao futebol e agora retiro desse bailado o mesmo prazer estético que era um exclusivo do boxe. Isso explica o gosto que tinha quando via Diogo Jota jogar. Era um insolente. Era um endiabrado. Era como os rapazes da rua onde cresci, tudo alma, tudo coração - e, em alguns casos, tudo talento. Quando soube do acidente trágico do Diogo e do seu irmão André Silva, o meu primeiro pensamento foi de horror. O segundo, que pensei em ocultar, foi egoísmo puro: ‘Nunca mais vou ver o Diogo Jota jogar’. Mas ocultar porquê? Está dito, fica dito, a título de homenagem. Deixar saudades é talvez a melhor herança a que se pode aspirar.
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