Desde que foi acusado de pecadilhos sexuais torpes, o sociólogo Boaventura de Sousa Santos ainda não acertou na justificativa. No início, a culpa era do neoliberalismo. Não colou: as alegadas vítimas não frequentavam Davos nem tinham contas na Suíça. Tentou-se o heteropatriarcado: Boaventura cresceu nesse mundo boçal e, apesar do seu treino académico, lá acabou de palito na boca e paleio de marialva. Também não deu: não é possível vergastar o Ocidente pelos crimes do passado e, ao mesmo tempo, expiar os seus com o próprio passado.
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Qualquer das hipóteses é um bom pretexto para não confiarmos neles.
Mas que fez a BBC para merecer tantos cuidados? Várias acrobacias.
Se os partidos tradicionais usassem metade da energia que dedicam ao Chega para lidar com tais assuntos, não estariam a usar metade da cabeça para que a justiça fizesse o trabalho por eles.
O nome do momento é Zohran Mamdani, o recém-eleito mayor de Nova Iorque.
Teria sido preferível manter no sistema profissionais de saúde bem pagos e bem tratados, sem excluir a colaboração do sector privado? Talvez.
Qualquer destas hipóteses é suficientemente reveladora para nunca mais levarmos a sério os ‘humanistas’ que só se comovem com Gaza.
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