Luís Tomé
Professor Catedrático de Relações InternacionaisNo périplo que Trump fez pela Arábia Saudita, Qatar e Emirados Árabes Unidos (marginalizando Israel, mas sem solução para Gaza), sobressaem os negócios que anunciou, num total de 2 biliões de dólares, envolvendo desde a venda de armamentos, semicondutores, aviões e serviços de internet e cibersegurança à criação do maior campus de inteligência artificial fora dos EUA, muitos deles contrariando os tradicionais controlos na venda de tecnologia avançada americana, além de evidenciarem a total ausência de preocupações com os direitos humanos. Outros negócios beneficiam o próprio Trump: a fortuna familiar terá crescido mais de 3 mil milhões de dólares, estima a imprensa, e os lucros decorrentes de criptomoedas e outros investimentos — incluindo novas propriedades com a marca Trump — poderão ser ainda maiores. E se o Qatar ofereceu um “palácio dos céus” que Trump quer usar como novo Air Force One, fundos dos Emirados Árabes Unidos investiram 2 mil milhões de dólares numa “criptomoeda estável” ligada a Trump. A política externa americana parece estar em leilão, e o “América Primeiro” confunde-se com o “Trump Primeiro”. Veremos a troco de quê.
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