A Europa vai viver o Natal em paz. À nossa volta, porém, o mundo explode em conflitos sem fim. A Rússia, uma tirania em envelhecimento, invadiu a Ucrânia para reconstruir o império antigo, que os seus povos não quiseram, nem querem. Nem as centenas de milhares de mortos sofridos a faz titubear. O Hamas, terrorista, provocou um massacre inqualificável em Israel para arrastar a região para um conflito geral. Os tentáculos do Irão juntaram-se ao ataque a Israel. O Hezbollah a partir do Líbano, os Guardas Revolucionários do Irão através da Síria e os Hutus a partir do Iémen. A reação do governo, considerado o mais extremista de Israel, que atinge de forma desmesurada os palestinianos, não facilita as coisas e acumula ódios. Mais a Sul, no Sahel, novos e velhos tiranos lutam entre si para partilhar as riquezas naturais. É o que se passa desde o Mali, Níger, à Somália. Só no Sudão há hoje mais de 7 milhões de refugiados. Vamos passar o Natal em paz. Mas vê-se que quem nos empurra para a guerra são os regimes autocráticos, os terroristas e os criminosos disfarçados. O caminho para reforçar as democracias é longo e difícil, mas é indispensável. Desejo que vença. Esta é a minha mensagem de Natal.
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