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Pedro Santana Lopes

Pedro Santana Lopes

Perfis falsos

11 de julho de 2025 às 00:30

É difícil de perceber o motivo que desconheço pelo qual as redes sociais continuam a aceitar perfis falsos. Tenho para mim que perfis falsos se devem normalmente a falta de coragem, falta de carácter e falta de dignidade de quem os promove. Não são todos os casos, porque há pessoas que fazem perfis falsos para defenderem causas que podem ser justas. Mas, mesmo assim não se justifica. Há princípios. Existem perfis falsos com pseudónimos e perfis falsos usurpando o nome e a imagem de outras pessoas, o que é muitíssimo complicado. Neste tempo de mudança vertiginosa, em que o mundo vive e à medida que se aproxima o desenvolvimento da inteligência artificial, da criptoeconomia, do blockchain e de todos esses novos instrumentos tecnológicos é cada vez mais tempo de estabelecer regras, principalmente na defesa dos direitos da pessoa humana. Na verdade, os seres humanos estão cada vez mais sujeitos a enfrentarem máquinas, computadores, robots, perfis falsos, manipulações da mais variada ordem, quer de imagem, quer de fala e conteúdo. Hoje em dia também é muito frequente não se saber se uma determinada noticia ou um post publicado por alguém é verdade ou é ficção criado por inteligência artificial. Por isso mesmo, em todo o lado do mundo, especialmente nos continentes em que mais regulamentação existe, como na União Europeia, não se aceita que não exista ainda a obrigação perante esses gigantes tecnológicos, essas individualidades que são proprietários das redes sociais, a impedir esse tipo de perfis. É um facto que há redes que serão talvez mais propensas e esse tipo de situações do que outras. Não quer dizer que são mais dadas à brincadeira, porque a brincadeira muitas vezes é com assuntos sérios, mas na sua essência, desde que surgiram, houve sempre um pouco a imagem de reino da selva. Mas não pode continuar. O mundo precisa de facto de alguma ordem, não ordem excessiva, mas de garantias para as cidadãs e os cidadãos. Por isso mesmo, torna-se imperativo que surja essa proibição. Às vezes demoram um pouco as leis a impor-se, mas também está agora a acontecer a proibição dos telemóveis nos primeiros ciclos da escola. É tudo, na verdade, uma questão de bom senso, mas também de decência, de respeito e de segurança.

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