Todos os anos parece ser uma inevitabilidade. O país continua a arder, para nosso desespero. Há razões profundas para isso: a primeira é o avanço das alterações climáticas, com incidência especial no Sul da Europa; e a segunda é a nossa inadequada organização do território e gestão florestal. Estes fogos, como disse Abílio Pacheco, investigador da Universidade do Porto, “combatem-se no Conselho de Ministros”. Por um lado, temos de continuar a dar o nosso contributo, ainda que modesto, para o grave problema do aquecimento do planeta, substituindo rapidamente todos os combustíveis fósseis. Por outro lado, temos de olhar para o país de uma outra maneira, valorizando economicamente o mundo rural e com isso atraindo gente para o interior. A luta contra os fogos deve fazer-se principalmente a montante, na prevenção, e não só a jusante, com carros de bombeiros e meios aéreos.
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