Talvez a esta hora Marcelo Rebelo de Sousa se dedique a rever em alta a classificação de "rural-urbano" com que brindou Luís Montenegro num descontraído jantar com os jornalistas estrangeiros. O Primeiro-Ministro tem provado que é um falso lento, conhecedor da importância do tempo em política, ao ocupar o espaço mediático com o anúncio de medidas sobre desburocratização, salários, pensões, imigração, habitação e o uso de telemóveis nas escolas. Para além de mitigar a incomodidade do caso Spinumviva, este "ímpeto reformista" tem proporcionado a iniciativa ao Governo, com tudo o que de positivo ela acarreta, mas também com o contrapeso negativo da multiplicação das hipóteses de erro. As políticas de imigração e de defesa, por exemplo, carecem de urgente revisão, mas são verdadeiros campos minados. Para além da premência do "tempo", requer-se uma ponderação cuidada sobre o "modo", que evite medidas precipitadas como a desnaturalização de cidadãos sem a nacionalidade portuguesa de origem ou um compromisso irrealista com o orçamento da defesa. Se não o compreender, o Governo aprovará reformas que reverterão contra si próprio e, pior do que tudo, contra Portugal.
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