Eu ainda sou do tempo em que Portugal era mais barato do que os outros países europeus. À exceção do combustível em Espanha, que justificava passar a fronteira (e ainda justifica) para abastecer, era tudo, de um modo geral, caríssimo. Mas havia sempre a explicação: “Também ganham mais...”. É claro que isto foi numa altura em tudo fazia sentido. Agora não. Agora oiço os meus familiares emigrantes em França a queixarem-se do preço das coisas sempre que vêm a Portugal, e até a minha amiga holandesa deixou de trazer uma mala extra porque diz que “não compensa”. E eu confirmo. Sempre gostei de ir a supermercados quando saio do País, em busca de produtos novos, mas agora também tenho outro hobbie: comparar preços. A verdade é que, à exceção de Portugal, os países europeus não subiram descabidamente os preços daquilo que é essencial (supermercados, combustíveis, rendas). Veja-se, por exemplo, o caso dos ovos. Cá, meia dúzia custa 1,69 € (foi o mais barato que encontrei numa busca online). Na Alemanha custa 1,59€, nos Países Baixos e na Finlândia 1,49€, em Itália 1,25€, em França e Espanha 1€, na República Checa 0,90€... Num supermercado de Londres encontrei a 0,72€! Andam ou não andam a brincar connosco?!
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